domingo, 7 de julho de 2013

VIVENDO EM TEMPOS MODERNOS


Nossos tempos estão tão modernos que a raça humana mais desenfreia
Vejam o tanto de jovens que povoam os cemitérios e as cadeias
Tantas mulheres que perdem o juízo, a cada passo  mais desenfreia
Muitas não pensa mais nem nos filhos,  os seus maridos elas corneiam
De outras eras passadas há muitos velhos que galanteia
Pois mamãe sempre nos dizia, lugar mais  triste é na cadeia
Guardem o que teu pai te ensina, é sua mamãe  que te aconselha
Responder quem te criou,  é uma coisa muito feia
Mas estes  tempos se foram, hoje está tudo mudado
Filhos falam alto e grosso,  estes velhos são quadrados
Saem a boca da noite, voltam só de madrugada
Chegam exalando um cheiro, de“coisa” que encontram na quebrada
Teu juízo é o teu mestre, os nossos  pais já advertia
Os teus pés é quem te conduz,  tua cabeça que é teu guia
Tudo o que plantares colhe, tenha mais juízo guria!
Não fique lamentando depois que engoliu uma melancia
Assim tem muitos jovens,  com o narizinho todo empinado
Querem viver só na vadiagem,  no bolso nenhum trocado
Quando lança as mãos no alheio, logo vai  aprisionado
Só resta choro e lamentação,  ver o sol nascer quadrado
Deu tristezas a seus pais, quanto eles tem  sofrido
Pois sacrificaram tanto para ver seus filhos crescidos
A recompensa é um pesadelo, saber que seu filho é bandido
É a mais dura realidade deste mundo pervertido
Oh! Bom Deus onipotente, que governa todo o  firmamento
Aqui neste vale lacrimejante,  com a raça no confinamento
As obras más seguem a todo o vapor, obras  boas no esquecimento
Os quatro ventos estão avisando, o fim chegará: Pode ser a qualquer momento!


FIM

LUIZÃO-O-CHAVES!

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