Nossos tempos estão tão modernos que a raça humana mais
desenfreia
Vejam o tanto de jovens que povoam os cemitérios e as
cadeias
Tantas mulheres que perdem o juízo, a cada passo mais desenfreia
Muitas não pensa mais nem nos filhos, os seus maridos elas corneiam
De outras eras passadas há muitos velhos que galanteia
Pois mamãe sempre nos dizia, lugar mais triste é na cadeia
Guardem o que teu pai te ensina, é sua mamãe que te aconselha
Responder quem te criou,
é uma coisa muito feia
Filhos falam alto e grosso,
estes velhos são quadrados
Saem a boca da noite, voltam só de madrugada
Chegam exalando um cheiro, de“coisa” que encontram na quebrada
Teu juízo é o teu mestre, os nossos pais já advertia
Os teus pés é quem te conduz, tua cabeça que é teu guia
Tudo o que plantares colhe, tenha mais juízo guria!
Não fique lamentando depois que engoliu uma melancia
Assim tem muitos jovens, com o narizinho todo empinado
Querem viver só na vadiagem, no bolso nenhum trocado
Quando lança as mãos no alheio, logo vai aprisionado
Só resta choro e lamentação, ver o sol nascer quadrado
Deu tristezas a seus pais, quanto eles tem sofrido
Pois sacrificaram tanto para ver seus filhos crescidos
A recompensa é um pesadelo, saber que seu filho é bandido
É a mais dura realidade deste mundo pervertido
Oh! Bom Deus onipotente, que governa todo o firmamento
Aqui neste vale lacrimejante, com a raça no confinamento
As obras más seguem a todo o vapor, obras boas no esquecimento
Os quatro ventos estão avisando, o fim chegará: Pode ser a
qualquer momento!
FIM
LUIZÃO-O-CHAVES!
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