sexta-feira, 5 de julho de 2013

A POMBA E A FORMIGA



Uma pequena formiga tinha parado de trabalhar para admirar uma pomba branca que, de asas abertas, voava pelo céu. O seu entusiasmo pela belíssima ave foi tão grande, que não reparou onde punha os pés e, sem saber como, uma brisa leve a tangeu para as águas de um regato que por ali corria, levando as folhas caídas. O regato teria levado também a formiga, se a pomba não a visse do alto. Interrompendo o  voo , desceu até quase tocar as águas.  Depois, com um fiapo de grama seco no bico, ajudou  a salvar a pobre formiga que saiu gotejante do regato e estendeu-se na margem para enxugar-se. ”Como farei para demonstrar a minha gratidão pensava  ela , acompanhando com o olhar a generosa ave ,que voltara a voar. Mas a ocasião não tardou a apresentar-se. Quando chegou ao meio dia, a pomba, cansada e sofrendo calor, pousou  num ramo de árvore e adormeceu. Um rapaz que andava a caça de pássaros com sua funda  ,viu a pomba. Era uma presa fácil. Imediatamente o moleque arranjou uma pedra pontuda e estirou o elástico, pronto para o ataque.  A formiguinha que voltava para a casa, viu  com angústia aquele gesto. Que fazer para ajudar a pomba? Aproximou-se do calcanhar do rapaz e lhe deu uma tremenda  ferroada .  Ai! gritou o moleque, erguendo o pé. O seu grito acordou a pomba  , que logo abriu as asas e voou para o céu azul, enquanto a formiguinha, feliz, agradecia a Deus na sua linguagem, porque a ela fora permitido pagar um favor que recebera...

MORAL: AMOR DEVE SER SEMPRE, PAGO COM MUITO AMOR!


CONTOS ANTIGOS: RECORDAÇÕES DE: LUIZÃO-O-CHAVES   17/06/2013

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