sexta-feira, 5 de julho de 2013

O JABUTI E A ONÇA DOENTE


Dia desses correu um a notícia entre a bicharada da selva que a onça estava muito enferma quase á morte. Quem saiu com esta noticia, foi a raposa, o bicho mais fofoqueiro da mata. A onça sabedora das qualidades da raposa incumbiu ela de espalhar esta noticia. A raposa por sua vez querendo se mostrar prestativa aceitou de bom grado o encargo e mãos á obra. Sendo verdade ou não alguns dentre os bichos resolveu averiguar se isto era verdade ou mentira. Ficava uma dúvida porque, ainda a raposa dizia que a onça exigia que todos os animais fossem visita-la na sua toca de pedra lá no pé do morro lugar de difícil acesso para muitos. A notícia corre de boca em boca e para tudo que é bicho tomar ciência do ocorrido, uns davam graças á Deus pela novidade! Outros respiravam mais aliviados quando sabiam do fato. O certo é que os mais compadecidos resolveram atender o chamado do felino apesar da onça ser um bicho arruaceiro e perverso com tudo e todos. Vai um hoje, outro amanhã e outro depois. Assim até o jabuti ficou sabendo da história, muito velhaco, matreiro, e com seu jeito desconfiado resolveu ir dar uma espiadela de perto. Para isso saiu de fininho de dia e não a noite conforme é o hábito dos animais selvagens, que é na sua  maioria noturnos. Lento que só ele sabe ser, sempre pensando com os seus botões: Onça é bicho cheio de truques, sujeira é confiar nesta coisa que só sabe fazer o mal para os outros. Sempre precavido subiu a serra logo que o sol se punha alto. Ele sabe que onça ao meio dia dorme um sono daqueles que só um tiro de canhão para acordá-la. Chegando no dito lugar, a toca de pedra onde o felino se encontrava enfermo conforme era a informação da raposa! Apoiado no seu cajado, de óculos escuros  devido o clarão da alta atividade solar naquele horário, ao pingo do meio dia conforme é chamado por todos. Silencioso como uma sombra aproximou das primeiras pedras que antecipava  a entrada da caverna. Parou, olhou, escutou e farejou tudo com muito cuidado! Sentiu no seu faro uma podridão de carniças vindo da porta da toca subiu numa pequena pedra que lhe daria melhor campo de visão. Pode visualizar muitos ossos espalhados na entrada da toca e além disso viu somente rastros Entrantes; não viu nenhum rastro Sainte:  Concluíu da seguinte forma. Parece que aí, quem entrou não saiu? O melhor que posso fazer pela onça é deixar pichado nesta pedra: Os desconfiados continuam vivos!  Foi o único que se salvou!!!


MORAL: NUNCA SIGA POR CABEÇA ALHEIA, DEUS TE DEU UMA! PENSE!

CONTO E RECORDAÇÕES DE: LUIZÃO-O-CHAVES .......26/06/2013


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