terça-feira, 31 de janeiro de 2017

AS REVELAÇÕES DA MÃE NATUREZA.

                     

Lá pelos anos de 1933 numa região da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, mais precisamente nestas bandas, neste trecho de Mirandópolis, Guaraçaí, Alfredo de Castilho, Lavínia, Machado de Melo, Planalto, Murutinga, Andradina,   Junqueira etc. Em épocas de poucas opções de transportes coletivos como nos dias de hoje. Na sua maioria era a Jardineira, charretes, carroças, carros de bois, bois de cela e a cavalo. Até tropeiros e cargueiros levavam notícias por onde passavam viajando. Não sabemos com exatidão o local que aconteceu este fenômeno e que foi muito propagado no sistema de comunicações deste tempo que eram: Correspondências, estafetas, viajantes além dos que viram e ouviram falar e levavam a notícia por onde andassem. Nesta região que mencionamos numa certa madrugadinha, lá pelas quatro e meia e até o dia clarear por completo de modo que ainda podíamos ver as estrelas no firmamento; um senhor, um velho charreteiro que fazia ponto numa dessas cidadezinhas ou estações da Noroeste nos horários dos trens foi pegar o seu animal  para arreá-lo e sair, em dado momento olhou para cima e viu um letreiro no céu azul, que somente tinha estrelas naquela manhã do mês de Maio. Ficou olhando longamente aquilo, não sabia ler para interpretar ou decifrar aquilo que estava escrito. Voltou de imediato á sua casa e acordando os seus vizinhos chamou-os para verem, todos ficaram abismados vendo aquilo,   ninguém imaginava que um dia pudesse ver uma coisa dessas escritas no céu azul, ninguém soube dizer o que significava aquelas letras. Em poucas horas todos os povos do lugarejo estavam cientes daquele fenômeno que perdurou por alguns dias, ninguém sabia o que era mesmo. Como sempre tem um mais esperto, este sugeriu: Vamos procurar o Capuchinho da igreja Católica, quem sabe ele poderá nos dizer o que é isto. Capuchinho para quem não sabe, eram aqueles frades, párocos ou padres, como queiram, já velhinhos, de barbinhas longas e branquinhas, já entrados em anos e que não mais estavam em atividades na paróquia, viviam recolhidos sempre em meditação constante, eram tidos como uma pessoa muito sábia, conhecedora de muitos dos segredos das coisas espirituais, até reveladas por Deus á eles, um conselheiro por exemplo. Nas seguintes madrugadinhas não ficava ninguém na cama, mulheres e crianças todos curiosos para verem aquela coisa estranha no céu. Então o Capuchinho tomou conhecimento e disse o seguinte: Lá está escrito " Aumente o Pano, que eu vos aumento o Pão". Deu quase na mesma para o povo, a interpretação do vigário. Ninguém entendendo nada, ficaram sem saber o que significava tudo aquilo. Para os povos daquela época que tinham comportamentos decentes, atitudes louváveis, honradez, e muita seriedade, bons costumes, respeito, amor ao próximo, consideração, devoção, dedicação ao trabalho e ao bem comum. Havia farturas de tudo, tinham paz, de nada tinham falta. A comunidade Católica era a única que os povos conheciam, não havia a multiplicidades de organizações religiosas como nos dias de hoje, em cada esquina tem uma denominação diferente da outra em outra quadra. Nos domingos de manhã na missa habitual a igreja enchia dos fiéis e praticantes da fé. Os hábitos e costumes dos povos eram muito bons. As mulheres as crianças, os homens se vestiam com pudor e decência, os trajes em si denotavam respeito ao seu Criador e ao seu próximo.  Não havia tanta injustiça, desarranjos em família, maldades, crimes, vícios, maus costumes, corrupções, ganância, avareza, orgulho, leviandades, imoralidades e prostituições entre os povos que eram tão símplices de coração, bondosos, caridosos, uns que podiam mais ajudavam os mais necessitados a carregarem seus fardos pesados, as famílias eram numerosas, tinham até dezoito filhos numa só. A terra produzia muito, abundância mesmo, e de tudo que se plantava colhiam. Então ninguém tinha motivos para imaginar o que seria: "Aumente o Pano que eu vos aumento o Pão."Os mais experientes diziam: Isto é recado do Céu para o povo da terra. Deus está avisando que alguma coisa não vai bem, ele está prevenindo nós de alguma coisa que vai acontecer. Quem é que iria escrever um negocio destes no azul do Céu? Só ele Deus que é capaz de fazer isto! Só não sabemos o que é que vai acontecer daqui para frente na terra. Coisa boa não deve ser! Vamos ficar alerta! Pedir a ele Deus que nos livre do mal. O significado disto pode ser que seja conhecido logo ou talvez esteja muito longe, quem é que sabe? Muitos de nós velhos não alcançaremos o fim dos tempos, que terão muitas coisas horríveis para se ver. Daí há seis anos surgiu a segunda guerra mundial, que assombrou o povo! Era tanto Meu Deus? E agora? O que será de nós? Virgem Maria venha nos socorrer desta destruição. Vai acabar o mundo! Quase endoidece o povo.  Lembraram do letreiro no céu azul daquela manhã. Eu não disse que seria coisa ruim? Disse o velho. Então o governo da época enviou tropas brasileiras a Europa para lutarem nos campos de batalha para ajudar na defesa do resto do mundo. Alemanha, Itália e Japão unidos queriam dominar todo o planeta. Mas o governo nosso não consentiu que os lavradores e roceiros fossem, eles deveriam ficar fora da guerra, não seriam convocados, pois eles tinham a missão de produzir alimentos para o resto do mundo, porque no pós-guerra vem a fome e a miséria, escassez de alimentos, doenças e outros flagelos assolando os que restassem do furor da guerra. E os povos o  que teriam para comer? Se as nações envolvidas no conflito que estava abrangendo quase todas não tivessem mais víveres para os seus, o que estes fariam? Morrer de fome com certeza! Mas nosso governo era iluminado por Deus e enxergou longe. Vencemos! Só que de lá para cá os hábitos dos humanos foram mudando aos poucos, de 1950 para cá. Leia o próximo conto onde nós debulhamos todo o significado das letras do céu naquele dia. "Aumente o pano! Que eu vos aumento o Pão" Fizeram ao contrário mesmo sem saber: Foram diminuindo o pano, isto é, as roupas dos humanos sofreram alterações, as modas extravagantes para as mulheres, a saia e vestidos subiram, as blusas desceram o decote, encurtou, grudou, em especial afetou mais as mulheres, motivos pelos quais hoje os povos andam quase nus!  Como o pecado da nudez traz maldição para os povos, e esta afetou até as terras, hoje elas produzem muito pouco! Deus não pode aumentar o Pão! A terra depende da benção do céu para produzir. E falta pão na mesa do ser humano em muitos lugares do planeta! Além da decadência moral dos povos, que se odeiam, se maltratam, uma mortandade sem fim de todos os jeitos: Os lideres das Nações não se entendem mais, nas guerras atuais morrem gente toda hora. Além dos assassinatos, acidentes diversos, assaltos, roubos, enfermidades desconhecidas, surtos de epidemias que dizimam os humanos em pouco tempo. Catástrofes, agentes da natureza que está furiosa com os homens, tufões que varrem tudo por onde passam, tsunamis, vulcões em erupções, abalos sísmicos, vendavais, calor em excesso, chuvas em demasia em vários lugares do planeta. Até as criações sofrem um doenceiro, uma   pestilença, pois é tudo criado, engordado e reproduzem a peso de anabolizantes e outros agentes, fungicidas, químicas nos alimentos industrializados, diversas pesticidas nas plantações, e os animais debaixo de vacinas que no final fazem mal á nossa saúde. Homens e mulheres estéreis, Daí ver os resultados refletidos nas pessoas inocentes, crianças com má formação congênita. Mas em resumo: Quem fala mais alto nos dias atuais é o Dinheiro! Obrigado por nos acompanhar!


 BLOGGER "COISAS DE CABOCLO DE LUIZÃO-O-CHAVES"

                  31/01/2017 ANASTÁCIO MS. 

AS MULHERES-ADÃO E OS HOMENS-EVA.

                   

O título deste conto intriga os mais curiosos e de todas as idades, também por ninguém nunca ter ouvido falar nisto. Nem viveram em épocas que nós vivemos.! De fato são ideias que vem á tona nas pessoas que amam as boas qualidades do ser humano devido a complexidade do comportamento destes nestes últimos tempos. Homens e mulheres mudaram drasticamente a rota de convivência em especial do casamento que até então era coisa venerada, imaculada, respeitada e conservada a qualquer custo por eles. Dos anos 1.950 até os dias atuais nota-se um reboliço entre ambos na difusão de pensamentos, filosofias, ideias materialistas, volubilidade, sensualidade exagerada, conceitos de vida mais libertinos entre os humanos de um modo geral. O conservadorismo  dos bons costumes, hábitos nobres, a boa moral e convivência pacífica entre os povos aos poucos foi se extinguindo. Que pena para quem teve a felicidade de viver aqueles tempos de ouro. A presença dos Santos do Céus na crença de cada um nos lares era constante, povo feliz, saúde, farturas na mesa, amor nos corações, paz no mundo, se bem que em 3.500 anos de vida na terra, apenas 230 foram de plena Paz. Mas está bom! Conservar o que temos e não jogarmos fora o que Deus nos deu, já é um princípio de sabedoria. Mas somos muito frágeis! Por qualquer bobagem chutamos o balde e depois ficamos sem graça com o que fizemos! A impetuosidade é nossa inimiga! Já é tarde amigos! Cadê sua sabedoria? A paciência? A calma? O equilíbrio de suas ações? Quem as tinham, jogaram fora! E quem nunca as  tiveram sentiram e sentem a carência delas. Há coisas que são mal interpretadas, ou misturadas de qualquer jeito e muitos querem a todo custo que estejam certas. Serem estudados, ter conhecimentos, dizerem que são muito cultos é uma coisa, ser sábio é muito diferente, o conhecimento, a cultura de um modo geral adquirimos através dos estudos, já a sabedoria vem do alto, é coisa Divina, querem ver? As mulheres com exceção das honradas que estão quietinhas no seu canto cuidando de suas famílias, contente com o que Deus lhes dera, vivendo bem e em paz, nós desde que entendemos por gente, sabiamos que elas clamavam, gritavam e até movimentos faziam para proclamarem sua liberdade, sua independência  pois muitas se achavam prisioneiras tanto no casamento como em sua vida de solteiras, queriam liberdade e a independência para fazerem o que os homens faziam, direitos iguais portanto, elas se achavam e sentiam ser diminuídas ante o comportamento dos homens, mas  eram homens que desviavam seu caráter, suas atitudes, e ações. Porque os sérios eram reservados e ajuizados, pensavam em sí, no seu futuro e na sua responsabilidade com a família. Imagino isto ser inveja deles. Achavam que todos os homens eram iguais, nunca foram. Mas a bem da verdade não eram como pensavam, elas é quem eram as joias mais raras existentes, muito superior a todos os homens, só que não davam o devido valor em si proprias ou não sabiam que eram: Coisa Divinal! Benditas por Deus! Essência de sua preciosa criação! Para sua honra e glória desde a vida presente, assim foram criadas á imagem Divina e com a beleza dos anjos. Quando Adão e Eva habitavam o Paraíso, foram bem recomendados por Deus a não cometerem a desobediência, o pecado! Mas caíram em tentação e deu errado: Pecaram! Deus ao inquirir de Adão como chefe da família, o que ele havia feito, este deu a seguinte resposta: A mulher que me deste por companheira me fez desobedecer-lhe Senhor! Do fruto proibido por ti, foi ela que me deu, e eu comi. Cadê a responsabilidade dele em assumir o erro praticado? Negou a sua participação na falta cometida! Isso é justo? Claro que não é! Atribuiu toda a culpa a Eva! Culpado foi só ela, e não ele! A Eva pagou o pato! Dos anos 1955 este movimento em prol da tão falada liberdade, começou bem devagar, chegou a televisão preta e branco, de 1963 acelerou um pouco mais com os programas e as novelas, de 1970 surgiram para os homens umas vestes e costumes extravagantes, as calças dos homens eram as bocas de sino, apertadas, coladas e justas no corpo até nos joelhos, mostravam o que não deviam. kkkkkkkkk. os sapatos se chamavam: Cavalos de aço, pareciam tamancos com o salto dessa altura, quase dez centímetros, os cabelos longos e as costeletas grandes dominando maior parte do rosto, cavanhaque, começaram a falar em gírias. As camisas eram folgadas que cabiam mais de um dentro delas. kkkkkkkkkkk. Se olhássemos por traz um moço e uma moça a certa distância, teríamos dificuldades para saber quem era quem, os cabelos misturavam os sexos. As musicas modernizaram, era o Iê Iê Iê, que dominavam as paradas de sucesso no rádio.  As mulheres ganharam com a chegada da Pílula anticoncepcional  a liberdade que tanto almejaram, junto veio a minissaia que assanhou tudo. kkkkkkkkkkkk. Demorou uns dias para a moda pegar, mas pegou. Começou as separações com certa lentidão até em 1980, de 1990 para cá chegou o "Ficar" Dai para cá as separações viraram um vírus maléfico, mortal que não tem vacina que lhes contenha. Deteriorou todos os hábitos bons, as maiores vítimas são as mulheres, que  em sua maioria são muito vulneráveis, tornando-se volúveis ao sentimento do amor, e  hoje fazem assim, por qualquer tolice ou ideias de outras que não acham o que fazer, separam do marido e vão a procura de outro. Cometendo assim a maior injustiça com quem lhe amou tanto. Quase de cada dez pedidos de divórcio, nove são das mulheres. Dão com a cara na parede, buscam outro, separam, mais outro, separam de novo, e  vão indo assim até encontrarem o homem certo no dizer delas, será que todos são homens errados ou maus? Aí está caracterizada a "Mulher-Adão". Irresponsável como foi ele ante a Eva. Mudaram o conceito, de caçadas passaram a serem caçadoras, perderam a paciência, não sabem esperar o seu príncipe encantado, que está dificil de saber se ainda existe, perderam o pudor e  partiram para cima dos homens, dão de cima mesmo, sem medir consequência vindouras. Estes jogam na defensiva, só aproveitando-as e caindo fora. Entende-se que de acordo com o tamanho da fila dos pretendidos, vai escolhendo-os, com isso aos poucos se tornando em objeto de descarte ou trilhando o caminho da prostituição sem ao menos perceber. São injustiçadas também pelos homens levianos. Tem demais mulheres soltas por aí. Mas a criatura só vai saber o que possuía, depois que perde tudo. Jogaram fora o que de mais precioso possuíam. O respeito ao seu criador que lhe dera o de melhor, uma vida feliz, seu lar, seu casamento abençoado, sua felicidade e filhos se os tiverem. O casamento, a família é uma instituição Divina, é a célula mater da sociedade, portanto um plano de Deus para a criatura humana, para que esta não fosse dada ao pecado. Pois sendo a sua imagem e semelhança, não poderia viver de qualquer jeito. Não é imaturidade, não foi por inocência que armaram tudo o que vemos hoje. Casais separados, lares desfeitos, filhos perdidos, sofrimentos  de ambos os lados, mundo das drogas e prostituição campeando as levianas, tráfico de mulheres e crianças para outros países para serem objetos carnais dos barões, um mundo entediado, endemoniado e só de torturas. Num passado de 60 anos atrás não se via uma criança desamparada, filha de pais separados, nas ruas e sarjetas, mendigando um pedaço de pão, sem roupas, dormindo ao relento e morrendo nas noites frias, nem mendigos também existiam assim como hoje. Mas este tempo já ficou para trás, com a evolução dos povos no mundo. Dizem ser evolução da espécie humana. Conheço isto por decadência da espécie. O elemento humano é dotado de inteligência e sabedoria dada por Deus para saber o que está fazendo e o lucro de suas escolhas ou a recompensa das mesmas. Honradez, vergonha, moral elevada, seriedade, respeito, consideração pelo próximo, responsabilidades, amor, tolerância, paciência estão aos poucos se extinguindo dos corações.  Para deixar bem claro a interpretação do vocábulo "Liberdade" os homens na sua maioria nunca foram livres para fazerem o que querem. Foram levianos, libertinos e sem pudor e as mulheres invejavam o seu sujo procedimento pensando ser liberdade. Nenhum de nós fomos criados para sermos vadios. Liberdade é uma coisa e Libertinagem é outra! Hoje quase todos os seres humanos gozam da libertinagem! Nela está incluso: Falta de caráter, respeito, vergonha, irresponsabilidade, descaramento, imoralidade, e tudo o que defeituou, degenerou e deteriorou o ser humano diante de seu criador. Mas devem estar bem de vida as precursoras desta façanha e as que queriam a tal liberdade! Nem falamos do tanto de mulheres que morreram assassinadas pelos companheiros, outras com doenças graves. Isto é o preço pago pela rebeldia dos humanos, e afronta ao Deus que nos criou.  Para cada um de nós Deus deu um casal de pais,  uma casinha aconchegante, um berço ou uma caminha com todo conforto, saúde, paz, benção e muito amor quando chegamos neste mundo. Depois que crescemos, vivendo em comuna conhecemos o mundo, então achamos que nada disso estava bom, cada um modifica tudo á seu critério e gosto. Enquanto isso, ficam vagando a esmo por aí sem nada. Pensam que homem é brincadeira? A maioria deles vendo e explorando a situação delas, suas fraquezas e tolices esquivam-se de quaisquer responsabilidades. Acabou-se o casamento com a chegada do "Ficar". Os homens bons estão cada vez mais raros, estão assustados com a situação do momento. Pensam duas vezes para assumir um casamento ou uma união estável. Quando estão bem alicerçados no matrimônio, de repente vem a ideia da separação; vão ter que dividir tudo e espatifar com a vida que lutou para adquirir e pensando  que estavam em paz. Tanto sacrifício por nada. As vezes para muitas, ou muitos ainda há tempo para retomar a caminhada, quem sabe? Enjoam do larga e pega, as vezes dá sorte de encontrar um bom homem, e estes uma boa mulher. Não é impossível. A dor ensina gemer. Apanha na vida até que aprendem ser humildes. Já as mulheres de honra são pouquíssimas também, está muito difícil para elas, pois o braço da balança pende ora para um lado, ora para outro. Ninguém adivinha quem é bom, pois não trazem o sinal na testa.  O mundo se encarrega de ensinar quem não sabe viver. Não seria melhor ser dependente da sua família  e ter sossego e paz, ou ser dependente das atrocidades de uma vida maluca? Pense! Plante as sementes que quiserem, a terra dá de tudo. Colherá o que plantaste num futuro determinado pelo nosso criador.   Lembrem-se: Ele nos criou para sermos felizes. Obrigado por sua atenção! Até já!

      FATO REAL DO  MUNDO PARA A NOSSA REFLEXÃO.

  BLOGGER "COISAS DE CABOCLO DE LUIZÃO-O-CHAVES"

                  29/01/2017. ANASTÁCIO MS. 

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

UM MOÇO MUITO FELIZ! E O REI?

                                           


Conta-se uma historia de um rei que nunca conseguira ser feliz em todo o  tempo de vida de casado, era um monarca de bom coração e governava sua província com muita dedicação e apreço. Reino próspero, conhecido por outros reinos que admiravam a sua administração e povos, fartura imensa, terras férteis e muitas aguadas, animais silvestres e criações domésticas de todas as espécies. Povo ordeiro e trabalhador de todas as idades que compunham este reino, crianças sadias e felizes, estudantes de todas as idades, anciões saudáveis, juventude de futuro, adolescentes super educados  enfim; um povo felicíssimo por gozarem de muita paz e harmonia não só entre eles como também com os povos de outros reinos. Mas o monarca e sua família eram um desastre, eram infelizes, eles não conseguiam ter a paz que tanto desejavam, nem uma semana sequer, era um desarranjo de convivência familiar sem solução na sua realeza. Sabe aquelas picuinhas entre casais? Cão e gato quando não se acertam. Um amanhece emburrado. Outro finge que está sozinho na casa. Outra vez basta olhar que a outra parte já pergunta: Estou respingado de lama? Gestos de muxoxo. Fazem beiço de descaso. Passam dois ou mais dias sem se falarem, um dorme no sofá e o outro lá na dispensa fechado á chave para não ser incomodado. Um almoça primeiro e o outro depois, um janta e o outro só toma um lanche mas separados. E a pirraça? Pensa que falta! Parece que era encomendado para cada dia um escândalo para os vizinhos ouvirem. kkkkkkkkkkk. Brigavam por ninharia. Pareciam dois cãezinhos filhotes quando a gente esfrega o focinho de um no focinho do outro. Assim era a vida dos monarcas. Sorte deles que não tiveram filhos, era só os dois mesmos. Atendia bem o povo que lhe procuravam nas audiências reais, mas bicudos um com o outro. De repente, do nada estavam se beijando, se acariciando e adulando um ao outro. Parecia que tinha acabado a discórdia, mas não iam muito tempo em paz, logo começavam tudo de novo. Até o povo já sabia da má convivência deles mas nada podiam fazer. Os seus conselheiros já haviam perdido as esperanças de conciliação das partes em conflito.  Os dois só nunca pensaram em separação, naqueles tempos antigos os casais se amavam de verdade apesar de brigarem sempre. Havia respeito entre ambos e consideração ao casamento por ser instituição Divina! Obra do Divino Criador! Separação era um insulto ás leis matrimoniais e as ordens vindas do Céus! Casamento era um só, e para sempre, até que a morte os separassem. O casamento era imaculado! Coisa de Deus merecia amor, zelo e carinho! O casal lutava até a ultima gota de esperança para salvá-lo, tanto é que amigos, vizinhos, compadres, e conselheiros, padres e muitas outras pessoas de bem ajudavam na reconciliação da convivência a dois. Mas aquele caso estava muito difícil e a cada dia mais  complicada e piorava a situação. E agora? O que fazer se todos os recursos disponíveis já haviam esgotados? Não há caso sem solução! Não há jacá sem tampa! Nem dois dias seguidos sem uma noite de intervalo! Um dia passou por lá uma cigana, aquele povo andarilho vindo de outra nação, perambulando para tudo o que é lado em busca de dinheiro para se manter e tomou ciência do caso de nossa majestade e esposa que não viviam bem, não era assunto de sua alçada, não queria se intrometer, mas a má notícia daquela  convivência apimentada lhe comoveu. Puxa vida, pensou a cigana! Um lugar tão lindo e acolhedor que não se acha muito fácil, um povo delicado e prestativo com a gente, fui tão bem recebida e bem tratada aqui. Deu um pulinho até ao palácio real e conversou longamente com os dois monarcas, mas rodeando o assunto e que no final da conversa ficaram muito animados em ter mais um recurso para a situação em que viviam, foi um simples conselho da Cigana! Renovaram as esperanças, tiveram novo ânimo, parece que até mais fé em Deus obtiveram, enquanto esta disse-lhes: Procurem uma pessoa que se sinta feliz de verdade em toda a sua plenitude da vida e tome desta pessoa uma veste, se for homem que encontrarem, peça-lhe uma de suas camisas e o senhor vista-a. E se for uma mulher feliz, que seja uma blusinha dela, e a senhora vista-a, se for um casal feliz, melhor ainda, uma peça de cada e aí serão felizes por toda as vossas vidas que ainda tens pela frente. Avisou-os bem: Não é muito fácil encontrar estas pessoas! Terá que andar muito e ver se os encontra, digo-lhe que encontrará sim, ao menos um, disto podem ter certeza! Nunca desanimem nem desistam do vosso casamento. Ele é uma dádiva dos Céus que devem preservar!  Deus vos ajudarão e ele ficará muito contente em ver os vossos esforços. Lembrem-se sempre: Lá nos Céus também são família: Pai Mãe e filhos. De lá que originou a nossa família. A cigana se foi e o Rei logo pôs em prática o seu conselho, destacou três cavaleiros de sua guarda real e enviou-os á todas as províncias procurando a tal pessoa felicíssima. Pelo seu reinado viajaram muitos dias, casa por casa, mas não encontraram nenhuma com a felicidade completa. Eram sempre incompletas, parcialmente felizes. Não servia de acordo com a receita da Cigana. Viajaram meses, em busca daquilo que daria felicidade aos monarcas. O tempo passa, andam que andam e nada de encontrar o que procuravam. Percorreram todos os reinos. Já iam de regresso para a sua Pátria e tristes por ter que dar satisfações negativas ao casal real, preocupados com a situação vinham desolados, tristonhos, aborrecidos, desesperançados de tanto sacrifício que fizeram e sem nada obterem. Passavam por uma estrada ladeada por belíssimas pradarias, campinas verdejantes, pastagens, invernadas de criações de ovelhas e cabritos, quando de repente ouviram o som de uma gaita de boca lá mais embaixo na beira de um córrego onde havia umas pedras á vista numa belíssima sombra a beira da água e do outro lado um casebre coberto de palha de coqueiro. Avistaram  sentado numa das pedras  um moço bem jovem orquestrando uma suave melodia em sua gaita, tão distraído estava o moço que nem percebeu a presença dos cavaleiros se aproximando dele. Levou um susto seguido de uma risada muito amistosa. Os passantes sorriram também cumprimentando-o cortesmente. O rapaz convidou-os para apearem de suas montarias e sentarem nas pedras o que fizeram sem cerimônia. Depois das saudações costumeiras assim que sentaram um dos cavaleiros vendo a cortesia do moço em trata-los, vendo nele aquele semblante feliz irradiando alegria, mesmo vendo-o trajado na maior simplicidade e sem camisa, cuidando de um rebanho de ovelhas, já foi logo perguntando: Me diga uma coisa amigo: Você é feliz? Prontamente o interpelado respondeu: Sim! E muito feliz! Tenho Deus no coração e Paz no espírito! Contento com tudo que tenho! Vivo bem com todos, em perfeita harmonia. Não tenho riqueza, mas tenho saúde! Não tenho uma casa bonita, mas a que tenho acho acolhedora e me abriga das intempéries! Não tenho um chapéu novo, mas com este velho estou abrigado do sol! Não tenho sapatos novos, mas não estou descalço! Não tenho dinheiro guardado, mas tenho fartura na minha mesa! Tens família? De novo o cavaleiro pergunta. Não senhor, sou solitário! Não é preciso ser casado para ser feliz! Uma coisa independe da outra. Mas se fosse seria bom e mais feliz ainda! Não tenho emprego, mas pastoreio estas ovelhas de meu patrão e ele me recompensa pelo trabalho que lhe presto! Os cavaleiros admirados com as respostas do moço lhe disseram: Vamos até á sua casa e nos dê a sua camisa para nós a levarmos ao rei meu senhor, é que ele vestindo-a será muito feliz assim como você é! Pois ele é muito infeliz no casamento! Ele quer a sua camisa, não importamos o custo dela, pagar-lhe-emos o que pedires, queremos a camisa do único homem feliz nesta terra. O senhor é esta pessoa que custou-nos sacrifício para encontrá-lo! De fato sou muito feliz mesmo, a felicidade mora comigo responde o rapaz! Vamos até em minha casa, é aquele casebre ali do outro lado, mas só tenho uma camisa amigos! Se tivesse duas, estaria vestido uma! Está bem, se ela der ao vosso monarca e sua esposa a felicidade que precisam leve-a, nada lhes custa, é um presentinho meu! Quem tem duas dê uma! E quem tem só uma, divida com quem não tem nada! Diga ao vosso monarca que a felicidade no casamento é assim: Cada cônjuge tem só a metade dela, juntando as duas forma uma só, então  completam-se. Esta metade de cada um foi Deus que lhes deu quando casaram, agora a outra metade que acham que ainda falta, os dois devem buscar no dia a dia de suas vidas. Vivendo em perfeita união! Casamento é uma recíproca doação! Um é a metade dos outro. Nele não há prazo de validade! Não há receita perfeita! Nem garantia de permanência dos cônjuges! Mas ainda tem que deixar de existir: O "Meu e o Seu"! Dali em diante começa a existir o "Nosso"! No inicio da criação de: "Um" Deus fez "Dois"! E no casamento:  De"Dois" ele os uniu, voltando a ser "Um" Um só corpo e uma só carne! O Casamento não é para todos, e nem todos são para o casamento, precisam observar este detalhe, porque há muitos que nunca se casam, e são felizes assim, mas os que se casaram, que sejam unidos! Deus não se agrada de separação ou desunião! Existem pessoas que tem pressa em se casar, as vezes o seu cônjuge nem nasceu ainda. Se apressam e dão com a cara na parede. Tenham paciência e esperem! Boa viagem para vocês! Lá se foram os cavaleiros do rei, felizes da vida!

  CONTOS & COISAS DE CABOCLO DE LUIZÃO-O-CHAVES

                  ANASTACIO MS, 06/01/2017.