sábado, 10 de agosto de 2013

OS DOIS CIENTISTAS A VIÚVA FAZENDEIRA, E O JUMENTO


Dois rapazes filhos de famílias nobres, muito honradas bem situadas na vida muito embora sendo só vizinhos e por os seus filhos serem muito amigos estudando juntos numa escolinha ,acharam por bem dar continuidade nos seus sonhos de pais amorosos para com seu filhos. Então decidiram que eles se formassem assim: Um estudaria astrologia astronomia coisas que os tornassem muitos sábios e entendidos no conhecimento do universo seu clima suas modificações, transformações ao longo da história da humanidade, como surgiu, como permaneceu, como está e como ficará daqui algum tempo. Enfim conhecer tudo sobre a climatologia suas manifestações, mudanças climáticas, repentinas, variações bruscas, ou seja lá como for prever o que acontecerá daqui a alguns anos, meses, dias, horas ou momentos, ate mesmo como os ventos reagem nos seus quadrantes em determinadas horas do dia ou da noite, sendo lá em que hora for preciso do conhecimento para sí ou para alguém. Olha que sonhos maravilhosos de seus pais! Uns meninos bons como eram, mereciam até mais do estamos falando. Seriam na verdade grandes benfeitores da humanidade, sem dúvida alguma. Um orgulho no bom sentido para os seus pais. Incentivo não faltaria nunca, era só dedicação até alcançar o objetivo premeditado, planejado cuidadosamente com foi. Foram longos anos de estudos e muita paciência de ambos. Um belo dia o sonho se tornou realidade. Culminou com seus diplomas em mãos, imagino só a alegria dos pais com um acontecimento dessa magnitude!  Ufa! Que trabalheira, que canseira, quantas lutas no decorrer da trajetória até aqui, mas foi gratificante, foi compensador. De tanta alegria em festa ninguém sequer se lembrava destas coisas que  ficaram para trás. Eram coisas passadas. Agora no momento só festa e nada mais. Depois veremos  o que há de vir. Agora seria só futuro após as comemorações. Depois das festas, passaram uns dias e já começaram planos para a execução do aprendizado. Muito requintado por sinal um aproveito de cento e tanto por cento. Nada havia que pudesse ser comparado com aquela missão que fora cumprida com tamanho êxito. Por fim disseram aos pais: Acho que precisamos tirar umas férias! Nossa cabeça precisa de um linimento natural dos campos, sítios chácaras e fazendas beira de rios região de serras, lugares altos para a gente respirar ar puro, saudável, ver o alvorecer em muitos lugares e também o anoitecer, contemplar a noite em sua magnitude, suas belezas seu frescor, assistir chuva cair na pradaria, nos lugares onde a gente vê as enxurradas correrem para os lugares mais baixos , ver animais e seus costumes, conhecê-los em seus habitat em plena natureza. Precisamos de muita coisa ainda, depois de terem pensado em tudo isso. Amanhã pela manhã viajaremos por todos os cantos, vamos sair primeiro pelas fazendas sítios e chácaras, Seguiremos a pé em todo o percurso como se fossemos viajantes a esmo sem destino e sem pressa para chegar onde quer que seja. A estrada é longa e nós somos jovens e fortes. Ninguém saberá que somos cientistas, pessoas estudadas. Nós nos apresentaremos como sendo um viajante qualquer conforme dissemos acima. Tudo muito certo se foram os rapazes, felizes da vida. Andaram hoje o dia todo, chegando a noite pedimos pouso em uma casa pobrezinha, acolheram a gente com uma boa vontade de admirar. Pernoitamos  e no dia seguinte retomamos a caminhada. A aventura continuava de forma muito agradável, assim sucederam  por muitos dias. Num dia desses chegaram ja tardezinha numa fazendola de um velha viúva, assistiram o final da jornada de trabalho dos seus empregados que estiveram o dia todo lidando com um terreiro deste tamanho cheio de café em fase de secagem para ser guardado na tuia. A viúva era uma pessoa muito boa, mas era muito observadora de tudo inclusive de seus animais e os tratava muito bem. Dentre eles possuía um jumento que ela considerava muito o bicho, por dois motivos: Primeiro porque através de seus zurrados ela sabia que horas seria se tivesse um relógio, para comparar. Segundo, era muito estimado pelo seu falecido esposo e como  o bicho parecia adivinhar os acontecimentos e até previsões das mais impossíveis de acreditar. Os rapazes estavam por ali vendo tudo. A viúva viu o animal correndo para lá e para cá no pátio da fazenda, zurrava feito um maluco dava coices para o alto soltava de vez em quando uns peidos. Parava e ficava espiando para o lado dela como se quisesse dizer alguma coisa. Os demais animais que estavam com ele no pátio faziam a mesma coisa. Aprontaram um corre e corre que dava até graça a gente ver os bichos escaramuçando. A viúva conhecendo o sinal do bicho disse aos seus empregados: Recolham todo o café, porque esse tempo vai dar chuvas, andem logo.  Os rapazes que ouviram tudo, um deles interveio:  Dona, deixe de tolices! Este tempo está é muito firme! Duvido que dê chuva! Pode crer em nós, porque  somos cientistas da área de climatologia, meteorologia e todas as mudanças climáticas, conhecemos o tempo igual a palma das nossas mãos. Esteja certa disso! A viúva replicou dizendo: Olha moço, quando este jumento apronta esta correria arriba e abaixo, é chuva na certa, e não demora nem muitas horas. Mesmo duvidosa com os rapazes ela deixou com estava. Ou seja, o café espalhado no terreiro. Todos jantaram bateram papo, depois se acomodaram  para o descanso. Lá pelas tantas da noite soou uma trovoada  que só vocês ouvindo para crerem, acordou todos, esta viúva armou um reboliço com seus empregados, convocando a todos para ajuntar o café, vamos ligeiro, andem logo porque a chuva  já esta caindo lá na matinha, perto da sede e vinha com tudo para molhar mesmo, e veio de fato. Mal deu tempo de ajuntar e cobrir com lona todo o terreiro. Escapou de estragar todo o café colhido. Os rapazes ouvindo tudo lá do quarto, admirados e envergonhados levantaram após a chuva ter cessado, saíram na alta madrugada e, pernas para que eu te quero?  Nem sequer lembraram, muito menos esperaram o dia raiar para agradecer a hospedagem da viúva. De tanta vergonha que iriam passar na frente do jumento e do povo. Concluíram da seguinte forma: Que cientistas somos nós, que um jumento sozinho criado no charravascal, numa saroba, pastando capim nas quiçaças sabe mais do que nós dois juntos que estudamos tanto para conhecer o tempo! Esta coisa veio para matar mesmo! Somos  obrigado a dar as mãos para este jumento bater! Tchau!

MORAL: CADA UM NA SUA, TODOS TEM SUA UTILIDADE NO MEIO QUE ESTÁ VIVENDO!
OU: CADA MACACO DEPENDURA NO GALHO QUE CONHECE, NÃO DE PALPITE  PARA O OUTRO EM QUE GALHO DEVERÁ FAZE-LO.!

HISTÓRIAS QUE NÓS GOSTAMOS DE CONTAR PARA AS PESSOAS QUE NOS ADMIRAM!

LUIZÃO-O-CHAVES.......14/07/2013
ANASTÁCIO-MS




Nenhum comentário:

Postar um comentário