sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

QUANDO O AMOR ESCAPA E FOGE DOS CORAÇÕES!


Nós gostamos de contar fatos, histórias e contos de nossas imaginações aos que gostam desta arte, para muitos é melhor contar, para outros é saudável ouvir. Então vamos conciliando as duas coisas enquanto vai dando certo. Pois é, nós lembramos de um fato que nos deixou estarrecidos, porque de onde não se espera é que sai o que ninguém quer ver, saber ou ouvir. Como é sabido que em todas as profissões existem aqueles que dão sua vida e até a alma se preciso for. Tamanha é a sua dedicação naquilo que exerce, na profissão que escolheu com cuidado durante muito tempo de preparo, pesquisas, estudos, estágios, capacitação, aprendizado, praticidade sem interrupção até mesmo com terceiros mais experientes até chegar no ápice do conhecimento e agora executar, trabalhar para o bem de seu próximo e da humanidade. Nesta profissão da qual iremos contar um fato verídico, é uma das mais necessárias para o bem do povo, a de ser médico seja em que especialidade for. Médico é médico, só que nós levamos em conta um quesito que passa desapercebido de muitos, o dom que a pessoa nasceu com ele, isto é, a qualidade, o jeito a intuição, a tendência, a facilidade, a agilidade e o gosto por esta profissão. Por certo alguém já reparou as crianças quando na desenvoltura de aptidões em suas brincadeiras com os irmãozinhos e coleguinhas quando se ajuntam para brincar? Uns dizem eu sou o policial, outro diz sou o médico, faz de conta que vocês vem consultar, outra diz sou a professora, todos em silêncio, outra diz, sou a enfermeira e vou aplicar uma injeção e você finge que doeu, vai por aí a fora as brincadeiras que nelas as crianças revelam as aptidões pela profissão que um dia abraçará e que os levará a serem excelentes profissionais naquela escolha. Há também aqueles que seus pais são de condições de riqueza e que eles, os pais escolhem a profissão para o filho ou filha, no nosso entender eles interferiram na escolha da vida profissional dos filhos. Ele nem sabe se os filhos obterão sucesso naquela escolha terceirizada, é onde nós achamos que no caso do filho estudar medicina sendo que o dom da criança é ser pedreiro, só pode dar errado.  Pode se tornar um veneno, que ao invés de tratar, começa a matar! A desculpa é: Erro médico! A criança deve escolher o que quer, não os pais. Querem uma prova? Lhes mostro já! Conhecemos um doutor, um médico de renome, afamado muito querido em seu lugar onde exercia esta profissão. Um dia ele resolveu se candidatar a prefeito da comunidade onde vivia, achava que a sua popularidade era suficiente para elevá-lo ao cargo pretendido. Mas não saiu como pensou, misturou  ou quis trocar os cuidados aos pacientes pela política, troca infeliz, ainda bem que não deu certo. Mas os humanos podem ficar feridos por qualquer coisa, quem é que sabe se não foi a derrota que lhe deixou magoado? Ninguém adivinha o que os outros pensam, mas  parece que foi, começou a tratar os pacientes com grosseria, descaso, desleixo ou falta de amor e cuidados, achamos que foi por conta do fracasso na política, certamente imaginou: Confiei em vocês no voto e me trocaram por outro, agora que me aguentem se quiserem. Dane-se quem estiver doente. Esquecera do juramento e voto de amor a profissão quando fora diplomado, na sua formatura. Esqueceu mesmo! E agora? Os pobres pacientes é quem vai pagar caro sua raiva. Mas não é bem assim, nunca se deve brincar com quem não se conhece, com fogo e cobra não se brinca, nem com os humanos também, pois estes tem um credor que muito os ama. Todo Pai e Mãe sentem dor por seus filhos. Quem maltrata um filho alheio, insultou o seu Pai. A trajetória da vida pode nos reservar surpresas desagradáveis em qualquer tempo. Ninguém prevê o que tem na primeira curva da estrada de nossa vida. Querem uma prova? Vou dar-lhe outra! Um dia desses chegou ao hospital para dar a luz uma jovem senhora, seria o primeiro filhinho do casal, então cheios de ideais, sonhos e uma felicidade sem medidas em especial com a chegada do herdeiro. Tudo estava as mil maravilhas, a futura mãe com saúde, o bebê também, só aguardavam mesmo a hora do nascimento da criança.-Chegou a hora, então o médico foi chamado para partejá-la, veio sim, mas como a sua grosseria era acentuada, não teve a devida paciência e cuidados com o bebê nascendo, a mãe estava fora de si, não viu nada. A criança surgiu e num dado momento o doutor pegou no seu bracinho e puxou com muita força, arrancando-o, despaletou a criança. Olhem o que poderia ser evitado! Acabou de nascer e morreu de imediato. Todos em apuros agora, enfermeiras e médico nem sabiam o que fazer. Quando a mãe veio a consciência procurou pelo filho que estava em outra sala para os devidos procedimentos de praxe. Esperou um tempo e nada da criança ser liberada para a mãe ver. O Pai chega e nada. Já nervoso com a demora apertou a equipe médica para ao menos ver a criança, não tiveram meios de esconder, disseram a verdade! O choque do pai foi uma coisa indescritível, e o da mãe como seria? Nem da para contar! Imaginem o que será que passou na cabeça daquela pobre mãe ao ver o filhinho tão esperado, morto sem estar doente.  Fora assassinado para ser mais claro! O desespero daquela mãe foi uma coisa fora dos limites, uma loucura, uma angustia, uma agrura, uma dor inconsolável gritos por aquela desilusão, a mulher faltou pouco morrer naquela hora tão difícil. Só quem assistiu tudo pode descrever o estado emocional daquela pobre mãe. Chorava pai e mãe daquele pequenino ser indefeso que nas mãos deste que se tornou mau profissional da saúde pereceu sem ao menos ter acabado de nascer. Nunca se viu um coisa dessa! O médico desapareceu do hospital por uns dias com medo do pai da criança ou algum parente vir matá-lo por vingança. O caso repercutiu na cidadezinha, foi um zum zum zum de assombrar o povo. Os dias se passaram e a situação do doutor aos poucos foi voltando ao normal. Encerrou o caso como um incidente natural , corriqueiro nesta profissão. sabem que o médico tem as suas defesas perante a lei se acaso o caso fosse parar na justiça dos homens. Mas nada aconteceu e foi esquecido! Mas no coração daquela mãe não foi esquecido, seria uma marca inesquecível de ódio, amargura, rancor ou talvez coisa pior. Nós não sabemos! Mas quem é que sabe o que esta mãe falou contra o doutor no auge da ira? Existe este lado que muitos desconhecem, nós conhecemos! Sabemos de muita coisa do sobrenatural que influencia os humanos através de palavras malditas. O ódio é como se fosse um arco tenso, e as palavras são as setas inflamadas. A praga por exemplo é uma coisa terrível, ela atinge mesmo! Quer creia, quer não creia! Bom seria se isto não acontecesse. Analisamos  então! Será que o que aconteceu algum tempo depois com o doutor não tem uma conotação com este fato? Ninguém pode duvidar e nem crer, é se quiser. Sabe-se que passado um tempo ele foi para a capital participar de um congresso dos médicos de toda a região, capacitação profissional, aperfeiçoamento, ou  atualização com os avanços da medicina etc. De volta para casa ninguém sabe ao certo como aconteceu o acidente, só se sabe que o seu carro saiu da pista e capotou por várias vezes e na ultima capotagem ficou de rodas para cima e todo amassado, encolhido, parecia que uma prensa lhe tinha engolido, parecia uma fruta de maracujá seco murcho, incendiando em seguida, as labaredas tomaram conta de tudo com ele dentro e preso nas ferragens. Ficou carbonizado e do tamanho de uma criança pequena, seu corpo coube dentro de uma pequena caixa de papelão. Nossa, que coisa triste!


(Qualquer semelhança é mera coincidência)

"COISAS DE CABOCLO DE LUIZÃO-O-CHAVES" 15/12/2017

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