Nós gostamos de contar
fatos, histórias e contos de nossas imaginações aos que gostam desta arte, para
muitos é melhor contar, para outros é saudável ouvir. Então vamos conciliando
as duas coisas enquanto vai dando certo. Pois é, nós lembramos de um fato que
nos deixou estarrecidos, porque de onde não se espera é que sai o que ninguém
quer ver, saber ou ouvir. Como é sabido que em todas as profissões existem
aqueles que dão sua vida e até a alma se preciso for. Tamanha é a sua dedicação
naquilo que exerce, na profissão que escolheu com cuidado durante muito tempo
de preparo, pesquisas, estudos, estágios, capacitação, aprendizado, praticidade
sem interrupção até mesmo com terceiros mais experientes até chegar no ápice do
conhecimento e agora executar, trabalhar para o bem de seu próximo e da humanidade.
Nesta profissão da qual iremos contar um fato verídico, é uma das mais
necessárias para o bem do povo, a de ser médico seja em que especialidade for.
Médico é médico, só que nós levamos em conta um quesito que passa desapercebido
de muitos, o dom que a pessoa nasceu com ele, isto é, a qualidade, o jeito a
intuição, a tendência, a facilidade, a agilidade e o gosto por esta profissão.
Por certo alguém já reparou as crianças quando na desenvoltura de aptidões em
suas brincadeiras com os irmãozinhos e coleguinhas quando se ajuntam para
brincar? Uns dizem eu sou o policial, outro diz sou o médico, faz de conta que
vocês vem consultar, outra diz sou a professora, todos em silêncio, outra diz,
sou a enfermeira e vou aplicar uma injeção e você finge que doeu, vai por aí a
fora as brincadeiras que nelas as crianças revelam as aptidões pela profissão
que um dia abraçará e que os levará a serem excelentes profissionais naquela
escolha. Há também aqueles que seus pais são de condições de riqueza e que
eles, os pais escolhem a profissão para o filho ou filha, no nosso entender
eles interferiram na escolha da vida profissional dos filhos. Ele nem sabe se os
filhos obterão sucesso naquela escolha terceirizada, é onde nós achamos que no
caso do filho estudar medicina sendo que o dom da criança é ser pedreiro, só
pode dar errado. Pode se tornar um
veneno, que ao invés de tratar, começa a matar! A desculpa é: Erro médico! A
criança deve escolher o que quer, não os pais. Querem uma prova? Lhes mostro
já! Conhecemos um doutor, um médico de renome, afamado muito querido em seu
lugar onde exercia esta profissão. Um dia ele resolveu se candidatar a prefeito
da comunidade onde vivia, achava que a sua popularidade era suficiente para
elevá-lo ao cargo pretendido. Mas não saiu como pensou, misturou ou quis trocar os cuidados aos pacientes pela
política, troca infeliz, ainda bem que não deu certo. Mas os humanos podem
ficar feridos por qualquer coisa, quem é que sabe se não foi a derrota que lhe
deixou magoado? Ninguém adivinha o que os outros pensam, mas parece que foi, começou a tratar os pacientes
com grosseria, descaso, desleixo ou falta de amor e cuidados, achamos que foi
por conta do fracasso na política, certamente imaginou: Confiei em vocês no
voto e me trocaram por outro, agora que me aguentem se quiserem. Dane-se quem
estiver doente. Esquecera do juramento e voto de amor a profissão quando fora
diplomado, na sua formatura. Esqueceu mesmo! E agora? Os pobres pacientes é
quem vai pagar caro sua raiva. Mas não é bem assim, nunca se deve brincar com
quem não se conhece, com fogo e cobra não se brinca, nem com os humanos também,
pois estes tem um credor que muito os ama. Todo Pai e Mãe sentem dor por seus
filhos. Quem maltrata um filho alheio, insultou o seu Pai. A trajetória da vida
pode nos reservar surpresas desagradáveis em qualquer tempo. Ninguém prevê o
que tem na primeira curva da estrada de nossa vida. Querem uma prova? Vou
dar-lhe outra! Um dia desses chegou ao hospital para dar a luz uma jovem
senhora, seria o primeiro filhinho do casal, então cheios de ideais, sonhos e
uma felicidade sem medidas em especial com a chegada do herdeiro. Tudo estava
as mil maravilhas, a futura mãe com saúde, o bebê também, só aguardavam mesmo a
hora do nascimento da criança.-Chegou a hora, então o médico foi chamado para
partejá-la, veio sim, mas como a sua grosseria era acentuada, não teve a devida
paciência e cuidados com o bebê nascendo, a mãe estava fora de si, não viu
nada. A criança surgiu e num dado momento o doutor pegou no seu bracinho e puxou
com muita força, arrancando-o, despaletou a criança. Olhem o que poderia ser
evitado! Acabou de nascer e morreu de imediato. Todos em apuros agora,
enfermeiras e médico nem sabiam o que fazer. Quando a mãe veio a consciência
procurou pelo filho que estava em outra sala para os devidos procedimentos de
praxe. Esperou um tempo e nada da criança ser liberada para a mãe ver. O Pai
chega e nada. Já nervoso com a demora apertou a equipe médica para ao menos ver
a criança, não tiveram meios de esconder, disseram a verdade! O choque do pai
foi uma coisa indescritível, e o da mãe como seria? Nem da para contar! Imaginem
o que será que passou na cabeça daquela pobre mãe ao ver o filhinho tão
esperado, morto sem estar doente. Fora assassinado
para ser mais claro! O desespero daquela mãe foi uma coisa fora dos limites,
uma loucura, uma angustia, uma agrura, uma dor inconsolável gritos por aquela
desilusão, a mulher faltou pouco morrer naquela hora tão difícil. Só quem
assistiu tudo pode descrever o estado emocional daquela pobre mãe. Chorava pai
e mãe daquele pequenino ser indefeso que nas mãos deste que se tornou mau
profissional da saúde pereceu sem ao menos ter acabado de nascer. Nunca se viu
um coisa dessa! O médico desapareceu do hospital por uns dias com medo do pai
da criança ou algum parente vir matá-lo por vingança. O caso repercutiu na
cidadezinha, foi um zum zum zum de assombrar o povo. Os dias se passaram e a
situação do doutor aos poucos foi voltando ao normal. Encerrou o caso como um
incidente natural , corriqueiro nesta profissão. sabem que o médico tem as suas
defesas perante a lei se acaso o caso fosse parar na justiça dos homens. Mas
nada aconteceu e foi esquecido! Mas no coração daquela mãe não foi esquecido,
seria uma marca inesquecível de ódio, amargura, rancor ou talvez coisa pior.
Nós não sabemos! Mas quem é que sabe o que esta mãe falou contra o doutor no
auge da ira? Existe este lado que muitos desconhecem, nós conhecemos! Sabemos
de muita coisa do sobrenatural que influencia os humanos através de palavras
malditas. O ódio é como se fosse um arco tenso, e as palavras são as setas
inflamadas. A praga por exemplo é uma coisa terrível, ela atinge mesmo! Quer
creia, quer não creia! Bom seria se isto não acontecesse. Analisamos então! Será que o que aconteceu algum tempo
depois com o doutor não tem uma conotação com este fato? Ninguém pode duvidar e
nem crer, é se quiser. Sabe-se que passado um tempo ele foi para a capital
participar de um congresso dos médicos de toda a região, capacitação
profissional, aperfeiçoamento, ou atualização com os avanços da medicina etc. De
volta para casa ninguém sabe ao certo como aconteceu o acidente, só se sabe que
o seu carro saiu da pista e capotou por várias vezes e na ultima capotagem
ficou de rodas para cima e todo amassado, encolhido, parecia que uma prensa lhe
tinha engolido, parecia uma fruta de maracujá seco murcho, incendiando em
seguida, as labaredas tomaram conta de tudo com ele dentro e preso nas
ferragens. Ficou carbonizado e do tamanho de uma criança pequena, seu corpo
coube dentro de uma pequena caixa de papelão. Nossa, que coisa triste!
(Qualquer
semelhança é mera coincidência)
"COISAS
DE CABOCLO DE LUIZÃO-O-CHAVES" 15/12/2017
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