domingo, 15 de outubro de 2017

OS MALUCOS TAMBÉM SÃO INTELIGENTES, VEJAM SÓ!

                     

 Como em todo lugar existem pessoas de todos os jeitos, nacionalidades, credos religiosos, com tradições diferentes da nossa, mais evoluídos, menos sábios, mais alegres e sisudos também, de todos os tipos e jeitos em resumo. Sem esquecer que também tem aqueles que por motivos desconhecidos de nós vivem ao léu, não se sabe se tem um teto para morar ou não, ainda por cima são dementes, malucos, birutas da cabeça, doentes mentais que por vários motivos chegaram aquela situação, não se sabe se foi culpa do destino, dos pais, de alguma desilusão, enfermidades, expedicionários de guerras, pragas, macumbados e outras coisas alheias ao nosso conhecimento. Tem também em todo o lugar aqueles que parecem se divertir com os infelizes que estão nessa situação onde os encontram, nós achamos que deveriam dar respeito aos tais. Caçoístas, zombeteiros, debochadores, zuadores com tudo o que vê. São os gaiatos, nós assim os denominamos. Mas como toda ousadia tem seu custo, é bom deixar as barbas de molho os que assim procedem. Sempre em toda a história existe um velho ditado: Toda carta tem  resposta! Nunca cutuque o diabo na costela! Com cobra não se brinca! Homem covarde é o mais perigoso! Quem vai dar, leve um saco para trazer, poderá ganhar! Bairro dos valentões é só um: Cemitério! Neste conto nós abordamos um fato inédito! Numa corrotela do interior existia um rapaz ainda bem novo, mas era biruta da cabeça, um dia estava calado, noutro rindo atôa, em outra ocasião estava bravo e assim vivia o pobre e infeliz vivente entregue a própria sorte. Mas o povo que o conhecia davam-lhe o que comer o que vestir por onde perambulava. Em tempos frios ganhava cobertores e casacos da população só que ninguém se preocupava tanto como deveríamos fazer pelo nosso próximo como manda as regras Divinas amando o próximo. Um dia ele estava sentado na calçada quietinho e passou um cidadão e lhe deu um relógio de pulso destes de brinquedos de criança, mas o relógio funcionava, era a pilhas. Colocou no braço do moço doido e saiu, o moço ficou contente com o presente e espiava atentamente os ponteiros se moverem, para ele era novidade. Feliz da vida não tirava os olhos do mostrador do presente. Nisso passa um gaiato vindo nem sei de onde e para tirar uma onda de importante, querendo rir as custas do inocente lhe pergunta: Que horas são moço? Me diga aí! Ficou vendo o embaraço do maluco que até assustou dele, pois estava muito encabulado no relógio. Nisto aparece na esquina uma matilha de cães rosnando e brigando entre si, ninguém olhava para aquela bagunça dos cachorros. O moço biruta respondeu ao gaiato apontando para os cães e com o dedo indicador no relógio. Neste gesto ele informou as horas ao atrevido gaiato que ficou sem saída  e sem entender a  resposta do moço que foi muito exata. Um pequeno ponto de partida para você leitor, se nortear: Já passava do meio dia. Se vire amigo. kkkkkkkkkkkkkkkk. Você sabe dizer que horas o relógio indicava? Ajude o gaiato saber as horas e sair dessa. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

       "COISAS DE CABOCLO DE LUIZÃO-O-CHAVES"  

                 Anastácio MS, 13/10/2017

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