Como em todo lugar existem pessoas de todos os
jeitos, nacionalidades, credos religiosos, com tradições diferentes da nossa,
mais evoluídos, menos sábios, mais alegres e sisudos também, de todos os tipos
e jeitos em resumo. Sem esquecer que também tem aqueles que por motivos
desconhecidos de nós vivem ao léu, não se sabe se tem um teto para morar ou
não, ainda por cima são dementes, malucos, birutas da cabeça, doentes mentais
que por vários motivos chegaram aquela situação, não se sabe se foi culpa do
destino, dos pais, de alguma desilusão, enfermidades, expedicionários de
guerras, pragas, macumbados e outras coisas alheias ao nosso conhecimento. Tem
também em todo o lugar aqueles que parecem se divertir com os infelizes que
estão nessa situação onde os encontram, nós achamos que deveriam dar respeito
aos tais. Caçoístas, zombeteiros, debochadores, zuadores com tudo o que vê. São
os gaiatos, nós assim os denominamos. Mas como toda ousadia tem seu custo, é
bom deixar as barbas de molho os que assim procedem. Sempre em toda a história
existe um velho ditado: Toda carta tem
resposta! Nunca cutuque o diabo na costela! Com cobra não se brinca!
Homem covarde é o mais perigoso! Quem vai dar, leve um saco para trazer, poderá
ganhar! Bairro dos valentões é só um: Cemitério! Neste conto nós abordamos um
fato inédito! Numa corrotela do interior existia um rapaz ainda bem novo, mas
era biruta da cabeça, um dia estava calado, noutro rindo atôa, em outra ocasião
estava bravo e assim vivia o pobre e infeliz vivente entregue a própria sorte.
Mas o povo que o conhecia davam-lhe o que comer o que vestir por onde
perambulava. Em tempos frios ganhava cobertores e casacos da população só que
ninguém se preocupava tanto como deveríamos fazer pelo nosso próximo como manda
as regras Divinas amando o próximo. Um dia ele estava sentado na calçada
quietinho e passou um cidadão e lhe deu um relógio de pulso destes de brinquedos
de criança, mas o relógio funcionava, era a pilhas. Colocou no braço do moço
doido e saiu, o moço ficou contente com o presente e espiava atentamente os
ponteiros se moverem, para ele era novidade. Feliz da vida não tirava os olhos
do mostrador do presente. Nisso passa um gaiato vindo nem sei de onde e para
tirar uma onda de importante, querendo rir as custas do inocente lhe pergunta:
Que horas são moço? Me diga aí! Ficou vendo o embaraço do maluco que até
assustou dele, pois estava muito encabulado no relógio. Nisto aparece na
esquina uma matilha de cães rosnando e brigando entre si, ninguém olhava para
aquela bagunça dos cachorros. O moço biruta respondeu ao gaiato apontando para
os cães e com o dedo indicador no relógio. Neste gesto ele informou as horas ao
atrevido gaiato que ficou sem saída e sem
entender a resposta do moço que foi
muito exata. Um pequeno ponto de partida para você leitor, se nortear: Já
passava do meio dia. Se vire amigo. kkkkkkkkkkkkkkkk. Você sabe dizer que horas
o relógio indicava? Ajude o gaiato saber as horas e sair dessa.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
"COISAS DE CABOCLO DE
LUIZÃO-O-CHAVES"
Anastácio MS, 13/10/2017
Nenhum comentário:
Postar um comentário