Ao longo da história destes dois animais, gato
e cão sempre foram alvo de comentários diversos, em questões de convivência é
sempre apimentada, lutas por posições, força, valentia, artes, sabedoria,
perspicácia, ações, dotes, astúcias, coragem, valores, belezas, divergências de
naturezas, opiniões, serviços, préstimos, utilidades, e até mesmo no seu
particular perante as criaturas humanas. São muito queridos e muito disputados
entre as crianças e adultos também. Uns gostam do cão e outros do gato! Ambos se achando em alta no conceito popular,
nas pesquisas resolveram crescer, ufanar, se exibir, mostrar do que são
capazes. O gato se acha, muito mimado, caça ratos, e vigia insetos na casa á
noite, dá por fé de cobras, aranhas, vespas, escorpiões, lacraias e outros
insetos venenosos com facilidade. É preguiçoso de natureza. Adora uma boa vida,
pança cheia e um sofá a sua disposição para tirar uma soneca, isso se deve ao
fato de ser noturno mais que diurno. Vive bem, até uns 12 anos. Por outro lado
é um medroso de placa. Se acovardando ante o piado de um corujão, ao miado de
uma jaguatirica, um gavião grande, por outro lado já enfrenta cobras com astúcia
e as pega se for necessário. Come só a cabeça da víbora. Se for picado por ela,
lambendo a parte afetada, está tudo certo. Sua saliva e a aspereza como se
fosse uma lixa da língua é utilizada como antídoto, retira todo o veneno do seu
corpo que foi inoculado pela serpente, em qualquer parte do seu corpo é capaz
de lamber. Se for ofendido na cabeça, lambe as patas e passa lá no local.
Pronto, continua vivo. Quanto á espécie, eis as características: Felino,
carnívoro, enxerga muito, uma visão especial principalmente á noite, uma
audição formidável, silencioso para andar que só ele. Caçador de ratos,
calangos, coelhos, preás, aves etc. Detecta um barulho com muita facilidade e a
direção de onde este está vindo. Não tem faro! A ciência diz que tem, mas ela
se engana! Sentir cheiro é uma coisa, e farejar é outra. Farejar quer dizer:
Seguir uma batida ou pegada de animal ou gente. Não tem faro mesmo! Nós temos
certeza porque conhecemos seus hábitos e costumes no seu dia-a-dia,
acompanhamos seu desenvolvimento e atividades. Ele não sabe seguir nada onde
precisa o faro ser utilizado. Relativamente muito asseado, não come nada podre,
mas seu estrume ele o enterra, porque nem ele aguenta o fedor. A onça é a mesma coisa. O gato trepa em
qualquer lugar, conhece a distância entre ele e a presa quando está caçando.
Não dá salto errado. É certeiro mesmo! Traiçoeiro, cauteloso, perspicaz e
astuto naquilo que lhe interessa. Quando encurralado, acuado por cães se torna
um perigo até para os humanos. Vira valente e salta na garganta de seu algoz. Para nadar? Só na “marra,” não entra na agua
sem muita precisão, é um ruim nadador. Agora o cão é outro animal doméstico,
totalmente diferente. Vive até 20 anos. Aprende a caçar, todos os animais da
mata, trabalhar gado no campo, derruba qualquer rês sem se importar o seu
tamanho. Sabe caçar: leões, onças, e
outros felinos, porcos selvagens, antílopes, tatus, pacas, cutias e outros,
aprende matar quatis mundéus, e conhece todos os perigos. Tem um faro que
poucos animais o possuem. Segue qualquer animal pelo cheiro do seu rastro, até
com dois dias de passagem. Não se perde no mato. São cinco sentidos em
atividade ao mesmo tempo. Único animal da terra que faz isto. Aprende a cuidar
de crianças e animais em casa, rebanhos de ovelhas no campo, na roça, viajam
com seu dono e cuida da sua montaria, do seu carro, não deixa ninguém aproximar
daquilo que esta vigiando. Nada muito bem, salva as pessoas de afogamentos em
rios. Quando amestrados auxiliam as autoridades, localizando um bandido ou
coisa parecida dentro de uma cidade em qualquer lugar. Descobrem esconderijo de
narcotraficantes e seus produtos ilícitos. É o animal mais completo da
natureza. Se criado no mato, lá na roça e estando em lugares onde tem animais
selvagens, perigosos á nos, se torna um companheiro espetacular, detecta,
localiza qualquer perigo de ataques dos felinos, as onças ou outros como: Bando
de porcos selvagens ou outros. O animal feroz passa longe, mas ele sente seu
almíscar e dá o alarme, latindo ou se protegendo perto de seu dono, adentrando
dentro da casa com medo, agora é só seu dono ter precauções: Caso seja mordido
ou que tem algum corte no corpo, lambe as escoriações, sua saliva é um poderoso
anti-infeccioso, logo cicatrizam as feridas. Previne a gente se tem perigo á
vista! Ao assunto inicial estando em
questão, vão agora mostrar á nós quem é o melhor. Se analisarmos bem, o cão sai
na frente com larga vantagem, mas o gato não se entrega! Kkkkkkkkkkkkkkkkk.
Então resolveram mediante um acordo ver quem ouve melhor, e quem é capaz de
enxergar mais. Seria a audição do cão contra a visão do gato. Quem ganhar será
o melhor! Se empatar a vantagem será do cão. Ele tem mais adjetivos que o
qualificam nos primeiros lugares. O cachorro muito humilde aceitou sabendo que
ele é o melhor em tudo, sem comparação! Em tudo ele supera o gato. Se na
audição ele perder? No faro, na disposição e coragem já está compensado. Nas
atividades cotidianas o gato perde por ser preguiçoso, e o cão não conhece
preguiça. Mas as crianças não levam isso em conta. Uns votam no gato outros no
cão! Kkkkkkkkkkkk. Numa noite dessas ambos ficariam de plantão num salão com
piso de tábuas serradas e bem aplainadas como se fossem de tabacow. Aquele piso
de peças de madeiras encaixadas uma na outra. Há muitos anos atrás os pisos
eram assim. Tinha muitos ratos e no salão não tinha forros. Os ratos teriam que
correr na cumieira olhando lá embaixo se não havia gatos na espreita deles. De
dia os ratos não andam, e de dia o cão está ocupado no seu serviço de campo
enquanto o gato dorme no sofá. Olhem a diferença em favor do gato. O Cão
estaria cansado da jornada de trabalho, e precisaria descansar nem que fôsse
alguns minutos. O gato muito malandro querendo ganhar do cão sugeriu que este
ficasse no salão na companhia dele a noite toda, ou até que os ratos
aparecessem. Vejam a astúcia do gato. Pobre do cachorro, cansado da lida diária
e ainda ter que ficar acordado até nem sei que hora da noite. Mas não deu o
braço a torcer, ficou sentado no meio do salão cuidando o gato. Não tinha
obrigação nenhuma de vigiar ratos. Ele não é bobo! O gato fingia estar
dormindo, pensava que o cão iria ficar sondando os ratos, mas o cachorro não
entrou “na dele” estava atento ao gato. De quando em quando o gato deitado
sobre as patas abria os olhos devagarinho, mas o cão viu sua treita.
Kkkkkkkkkkkkkkkkk. De repente o gato espreguiçou e levantou a cabeça olhando
para cima no exato momento que um dos ratos se coçava lá na cumieira. Escapou
um fiapo do pêlo do rato lá de cima e veio caindo até chegar no piso. O Gato
viu o pêlo caindo, e o cão escutou o barulho que este fez ao tocar no piso:
Bam! O que é isso? Que barulho é esse? O
gato muito desapontado respondeu: Foi um pêlo do rato que caiu lá de cima no
piso! Bem que desconfiei, disse o cachorro! Kkkkkkkkkkkkkk. E agora amigo? Quem
de nós ganhou? Empatamos não é? Além do empate vou lhe dizer uma coisa: Se
entrar em nosso reduto um gato maior do que você, ou um cão querendo lhe
maltratar, eu saio na sua defesa. Vou escorar eles! Nós “quebraremos o pau” mesmo,
além de o nosso patrão entrar em ação a favor da gente. Quem manda aqui somos
nós! Agora se acontecer ao contrário. O que você fará? És muito medroso, no
mínimo sairá correndo e irá trepar na laranjeira lá nos fundos defendendo sua
pele. Viu como sois frouxo? Mas caso você precisar do amigo aqui, disponha,
sempre ás suas ordens. O Gato nada disse e foi-se embora lá para a cozinha e o
cachorro foi lá para o terreiro deitar na grama e cochilar um pouquinho
enquanto tudo estava em silêncio na noite! Kkkkkkkkkkkkkkkkkk.
HISTÓRIAS QUE IMAGINAMOS E ESCREVEMOS PARA ENTRETER OS CABOCLOS.
PARA O NOSSO BLOGGER “COISAS DE CABOCLOS DE
LUIZÃO-O-CHAVES”
Anastácio MS, 11 de Maio
de 2015.
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