Um animal de
pequeno porte, silvestre, terrestre, mamífero, onívoro, vertebrado, muito
conhecido por todos os caçadores e não caçadores. Sua cor é cinzento-amarelado,
ás vezes, mais para o preto com a barriga mais clara, tem muitos anéis pretos
no rabo, que destacam bem pela cor amarelada de fundo, o seu tamanho até um
metro e trinta do focinho até na ponta do rabo, pesa em torno de onze quilos. A
fêmea tem uma gestação de dez semanas e dá até sete filhotes, que só abrem os
olhos depois de oito dias, o seu ninho para criar é feito bem no alto das árvores,
numa zamboeira de cipós, quando está para parir se isola do grupo, os filhotes
só saem do ninho depois de uns 30 dias. Só ficam adultos depois de um ano e
cinco meses, só vai reproduzir quando tiver dois anos. Para trepar em árvores é
ligeiro igual macaco, suas unhas são como garradeiras, usa o rabo para auxiliar
quando vai descer, por medida de segurança. Geralmente mora em oco de pau, ou
toca subterrânea. É mais diurno, mas vezes por outra sai á noite, sempre
sozinho. De fácil adaptação entre nós os
humanos devido as suas características de ser muito dócil e safado para ficar
observando qualquer movimento de gente e de outros animais no meio em que vive.
Se torna feroz quando acuado por cães. Tem a natureza muito parecida com o
nosso cão, na pelagem nos gestos e no modo de olhar para a gente quando o
encontramos no seu habitat. Não se sente incomodado com a presença nossa, ao
contrário de outros selvagens. Costuma
andar na mata ou cerrado, em grupos de dez ou quinze elementos onde procuram o
que comer em beira de córregos, comendo insetos, rãs, corós de pau podres,
besouros diversos, fuça o chão de leve, pois tem o focinho mole e delicado, tem
um faro muito bom. Há casos que para ganhar a vida não estando fácil, achando
sapos sem se importar com o tamanho dele, pega dos queixos rasga a boca dele
com as mãos, igual gente quando rasga um pedaço de tecido, e come o que tiver
por dentro, a buchada do anfíbio. Ás vezes anda em pequenos grupos também, de
dois ou três, dormem bem no alto na copa das arvores, só descem quando o dia
está bem claro, com a luz do sol lá pelas quase oito horas, por causa dos seus
predadores, onças, águias, jaguatiricas, cães do mato em bando, vendo que não
há perigos, nem ninguém lhe tocaiando, se perseguido corre com muita lentidão,
aí então sobe muito ligeiro, e fica lá no alto das copas das árvores, se
acomoda bem e espia lá de cima o seu agressor desapontado, se for cães, não
desce por nada. Quando resolve descer, põe as mãos no focinho e pula lá de cima
de ponta cabeça, bate com a nuca no chão, levanta e sai correndo é quando o cão
lhe ataca, morde na garganta degolando-o, isso porque dá uma cambalhota na
frente do cão que, sem saber suas intenções, avança passando por cima, e ele
por baixo crava os dentes na barriga ou pescoço do cão, irrequieto, não fica
sossegado um só instante, parece que sofre de coceira, mas tem mesmo uma
coceira daquela parecida com rabujas de cães. Toca viola sentado com as patas
traseiras. De fácil convívio em cativeiro, desde que nada lhe falte. Adapta
facilmente com nossos alimentos, come de tudo que der. Sentado no chão como o
cão, coça com o mesmo jeito, lambe-se todo da mesma maneira, enfim, é o mesmo
que você estiver vendo um cão cuja diferença é só na cor e no rabo. Se pego
ainda pequenino e criado na mamadeira fica tão manso que a gente põe no colo
ele fica muito tranquilo, despreocupado da vida. Só é muito indecente pela
sujeira que faz, faz em qualquer lugar, se lambuza sendo em piso ou calçadas,
pisa por cima do excremento ou suja o rabo. Amestrado com uma facilidade
impressionante, se adapta, faz amizade com gatos, macacos e cães que a gente
nem imagina como todos se dão bem, principalmente se
criados junto desde pequeninos. A maior curiosidade que já pude ver do
quati-mundéu, é um que fora criado desde pequeno com um cãozinho de nome “Chibante”,
dormiam juntos, passeavam juntos, sim o passeio e muito bom, pois o quati monta
a cavalo no cão, abraça por baixo do pescoço deste, laçando o seu rabo por
baixo da cauda do amigo para maior segurança, bem acomodado vão longe, aonde o
cão for, estarão juntos, só apeia quando chegarem em casa. Se no passeio algum
outro cão estranhar o seu amigo, está armada a maior confusão, salta de cima do
companheiro e compra a briga. É valente mesmo, corta o adversário sem dó, pois
seus incisivos são como faca, até matar se o inimigo não fugir, terminada a
contenda monta de novo e vamos embora. Raro são os cães que sabem matá-lo. Com
o “Chibante” sempre comiam juntos com uma pequena diferença, todos nós sabemos
que o cão é guloso na hora da refeição, não admite que outro animal seja seu
convidado. Gosta e faz questão de saborear tudo sozinho sem dividir nada com
ninguém. Rosna, e faz a maior baderna com quem quer que seja, é como quem diz:
Aqui é só meu, dê o fora daqui seu intruso! Rrrrrrrrrrrrrrr! Neste caso o quati
respeita o amigo!
MARAVILHAS
DA NATUREZA: CONVIVÊNCIA, IMAGINAÇÕES E CONHECIMENTOS NA
CRIAÇÃO
DESTA OBRA POR: LUIZÃO-O-CHAVES
ANASTÁCIO, 21/02/2014
APENAS COMO SUGESTÃO, INCORPORE AO TEXTO ALGUMA MENSAGEM PARA O RESPEITO AO AMBIENTE NATURAL E AS ESPECIES QUE NELE VIVEM. HAVERÁ UMA DIA EM QUE EXISTIRÃO POUCAS HISTÓRIAS PORQUE MUITAS ESPÉCIES DEIXARÃO DE EXISTIR POR CULMA HUMANA. ASSIM TUDO FICARÁ MAIS TRISTE, ALÉM DO MAIS, É IMPOSSÍVEL VIVEMOS SEM O MUNDO NATURAL. AS SECAS ESTÃO AÍ, BEM COMO AS ALTERAÇÕES DO CLIMA...NOS HUMANOS SOMOS EGOISTAS E IMEDIATISTA POR NATUREZA. SEI QUE TENS MUITOS CASOS INTERESSANTES, APROVEITE-OS COLABORANDO PARA UM MUNDO MELHOR...OBRIGADO
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