segunda-feira, 5 de junho de 2017

AS APARIÇÕES DAS SETE LUAS SANGRENTAS AOS POVOS.


01-Desde as primeiras guerras que envolveram os povos da terra em várias épocas foram precedidas pela aparição deste estranho fenômeno nos céus: Lua Sangrenta, lua vermelha ou lua de sangue. Diziam e dizem os mais antigos povos que ela indicava derramamento de sangue entre eles desde a mais remota era, prenunciava, indicava, avisava que ela estava dando um recado aos habitantes do planeta. Vermelho é a cor do planeta Marte o deus da guerra, cor também de significado do gênio das pessoas: Raivosas, odiosas, briguentas, encrenqueiras, rabugentas, arruaceiras, que não tem paz no coração nem no espírito, e que tiram a paz alheia, impertinentes, arrogantes atrevidas, conflitantes, de natureza má. Agora imagina, o ser humano já não é flor que se cheira, ainda influenciado pelas forças adversas ao nosso Divino criador. Desde a fundação e criação do planeta terra e seus oito auxiliares: Existem guerras! Para se ter uma ideia do que falamos, em 3.500 anos de existência da raça humana, apenas 230 anos foi que tiveram esta coisa linda de nome Paz! Vamos relembrar como ela surgiu? O Divino criador que nunca sabemos a sua idade, nem saberemos quando ele planejou e fundou este reino, esta nação de nome terra, o que sabemos é tudo por suposição, teoria e cálculos infundados, com ele Deus não se conta tempo, presente, passado e nem futuro. Tudo para ele é agora, é presente! Se for necessário ele nos mostra o momento  de toda sua criação: CÉUS, universo com todos os seus planetas, nós os seres humanos e tudo o que vemos. No inicio até onde sabemos só existia o Céus, seu Reino de Paz, sua Pátria Celestial que sempre foram subjugados á sua vontade. Um lugar maravilhoso, lindo, de beleza sem igual, de modo que nunca houve e nem haverá mente humana que descreva a sua imensa beleza em toda a sua plenitude, magnitude e perfeição. Reino de imensa grandeza, do Amor, bondade, justiça sem fim. Não houve inicio e nem haverá fim. Portanto é um reino eterno! Reino só de anjos e Santos por ele Deus criado e formados á sua imagem e semelhanças. Nós como obra prima de toda a sua criação, somos a mais bela e perfeita em toda a plenitude de seu poder imenso e invencível. Somos a sua Primícia. Fruto do seu imenso amor! Muito embora que nem toda a criatura humana crê nele desta maneira! Mas é a realidade incontestável, sem dúvidas, sem emendas, rasuras ou ressalvas. Há perfeição em toda a sua magnitude e eficiência. Vendo que seria muito bom aumentar a sua Pátria Celestial, resolveu criar um lugar que seria a extensão dela, nesta extensão habitaria um ser que seria criado e foi, somos nós os humanos como dissemos, durante um tempo por ele Deus determinado seríamos por ele preparados, apurados, purificados até que fossemos levado para o Céus propriamente dito, devido ter alcançado a alta pureza, essência, perfeição ali existentes. Como dissemos, ali só existem: Arcanjos, anjos, serafins e querubins da mais alta pureza e essência Divinas. Então foi criado o universo, o Jardim do Éden onde nós habitaríamos. Designou um de seus anjos, um dos mais serviçais, ativo, prestativo e de mais virtudes que nem conhecemos, para cuidar desta nova Pátria, zelar dos novos habitantes. O Anjo se chamava LUCIBEL, devido sua beleza impar. Era de confiança de Deus nos préstimos e execução das tarefas que lhe eram atribuídas ou confiadas. Mas ele vendo e contemplando toda a criação de Deus, nos seus mínimos detalhes de perfeição e beleza, titubeou, vacilou e faltou com a vigilância e respeito ao seu superior, deixou que brotasse em si um sentimento diferente do que possuiu até ali. Sentiu inveja de tudo aquilo que viu, pensou consigo: Isto aqui vai ser meu! Farei o mesmo, vou criar também!  Oras, porque não? Que hora triste foi aquela, cobiçou, invejou o alheio, quis ser dono de tudo. Esperto, convocou uma multidão de anjos serviçais também e que estavam sob seu comando a seguirem a sua ideia, estes sem saber do que se tratava com exatidão obedeceram-lhe. De imediato o Divino criador percebeu a mudança naquele seu servo e seus auxiliares. Reprovou as suas atitudes e comportamento naquele momento. Surgiu um impasse, uma luta de posse pelo novo reino por parte do intruso, a extensão do primeiro que já possuía seu legítimo criador, daí uma peleja entre as duas partes por um  tesouro de inigualável valor. "Nós" os humanos. De um lado o nosso legítimo Pai em nossa defesa, do outro um invasor, um falso  credor, sem direitos, disputando o alheio sem pensar no grande problema que tinha arranjado para si mesmo. Muito esperto achou que venceria a batalha pela posse. De todo um universo, exército e contingente de anjos  criados pelo Senhor, ele convencera um terço a ficar com ele e lutarem juntos por sua ideia maléfica, tomar o alheio a qualquer custo. Estava armada e declarada a primeira guerra! De um lado, o seu criador chamando-lhe a atenção, lhe intimava a depor as armas, se arrepender do que fizera ou sairia do recinto Celestial, não lhe caberia mais ali, com aquela situação incerta, sem ter razões, sem motivos que lhe fossem favoráveis ás intenções premeditadas, sem a devida confiança que até ali gozara, traindo-a se rebelou, se levantou, arrogante, atrevido e sem respeito a autoridade suprema daquele reino não lhe restou outra alternativa a não ser sair. O arcanjo São Miguel e os demais anjos fiéis á Deus receberam ordens de Deus para irem á luta, o infrator se recusava a sair com a sua turma de rebeldes, foi uma grande batalha, foram expulsos do Céu caindo na direção da terra, pois não havia outro lugar para eles, se alguém pudesse ver o desfecho da guerra via-se no ar, na imensa amplidão e alturas um risco luminoso como um relâmpago em forma de caracol e zigue-zague caindo na terra com um poderoso estrondo. Este estrondo foi a voz  do seu furor, de sua ira e ódio contra nós os seres humanos. No auge da ira dissera a Deus: Não pude contigo mas destruirei tudo o que for teu que tiver na terra! Fechava-se as portas do Céus e ele mergulhara com sua turba na imensa escuridão da terra. Perdera a vida, porque nos Céus todos vivem, estava definitivamente morto para Deus. Tornou-se um Deus, um  poderoso Deus do Mal!  Anjo da MORTE! Derrotado sem vida e sem ter como se manter ou se alimentar, ficou sozinho rodeando a terra sem ter o que fazer. Seu nome foi trocado para: Lúcifer. Luci quer dizer: Anjo! Fer+etro é corpo de carne, corpo matéria, corpo físico. Então Lúci+fer significa: Anjo preso á carne, ou ao prazer e dominador dela..  203  Segue..........   

AS APARIÇÕES DAS SETE LUAS DE SANGUE AOS POVOS.

                               
 
                                                                                                           


                
 02- Os seus seguidores se alojaram no espaço, numa galáxia, num lugar oculto  na região da terra, no ôco se é que existe,  onde os humanos não conseguem chegar, um lugar misterioso como no triângulo das Bermudas, na misteriosa Atlântida que foi extinta ou ocultada dos homens, vivendo como sêres espirituais de altíssimo e extraordinário poder, mentes sobrenaturais, super evoluídas enfim, de modo que são vistas ou contempladas por nós a hora que eles quiserem, sempre ocupando  qualquer  ponto do universo desde que estejam distante de seu ex-chefe desprezando-o porque se sentiram-se injustiçados por ele. Foram traídos, e por outro lado nem sabiam que teriam aquele fim. Formou-se um reinado intermediário tornando-se em uma civilização diferente da nossa e propensa a fazer só o bem! O reino das Trevas e na terra  estava formado também. Lucifer seria seu Rei enquanto durasse. Reino sem futuro, sem amor, sem bondade, sem Sabedoria, sem luz e sem nada! Vazios por completo! Se acharam mais injustiçados porque estando sob o comando do antigo Lucibel que nem os avisou de nada, nem o significado daquele ato rebelde, daquela repentina, inesperada rebelião   de quando foram convocados para a grande guerra. Então formaram um Exército guardião  voluntário dos habitantes do planeta, uma falange branca que se dispõem a fazer o bem á todos os humanos como dissemos acima, se intencionando a comover o coração de Deus em fazendo o bem a sua criação e este por misericórdia perdoá-los e recebê-los de volta, retornando ao seu lugar de origem. Os Céus!  É um mistério que somente Deus sabe! Até os dias de hoje existe uma crença dos índios antigos, que quando troveja, relampagueia riscando o espaço e caindo faíscas, coriscos e raios com estrondo, diziam que era a ira dos deuses. É verdade sim! Do deus do mal. Relembram a nós daqueles anjos rebeldes quando foram decadentes, mesmo sem conhecerem sua história os indígenas adivinham. Os Extras terrestres. Os Objetos voadores não identificados. Os Discos voadores! Povo alienígena! Ufos! Desenhos de nuvens em forma de criaturas humanas suspensas no ar andando como se estivesse no chão. As manifestações de algo sobrenatural á certas pessoas! Seres invisíveis aos nossos olhos! Livramento de acidentes sem explicação nenhuma! Curas de pessoas que a beira da morte são miraculosamente livres. Até mesmo em certa ocasião desativaram um artefato de guerra de uma nação que estava pronto para ser disparado contra a outra. Interviram e tudo acabou em nada, como num estalo de dedos. Isso já aconteceu mais de uma vez na terra. São eles, estes povos estranhos á nós que fazem destas e mais outras para o bem da humanidade. Há também em regiões e lugares que estes fenômenos aparecem para pessoas em forma de veículo desconhecido todo iluminado que do nada surgem do infinito dos céus na maior sutileza e se aproxima das pessoas deixando-as boquiaberta em questão de segundos desaparecem da mesma forma, velozes sem fazer o menor ruído. Estes seres tem um poder relativo e sobrenatural, pouco conhecido. Mas até onde sabemos nos surpreende. Discorrendo sobre as guerras mundiais, já existiram duas, e foram precedidas pela luas vermelhas, e a terceira? Haverá? Indícios existem de sobra. As sete Luas sangrentas já foram vistas na terra, as três primeiras em 1.492 - 1.948 - 1.967 e as quatro derradeiras foram vistas em: 15/04/2014 e 08/10/2014   -   04/04/2015 e 28/09/2015.  De lá para cá as guerras em curso tomaram um fortificante para acirrarem. Estão aí em polvorosa!  Um reboliço generalizado. Previsões e mais previsões indicam que haverá a terceira guerra mundial que por conta de alguns comentários que os lideres da Nações querem de imediato um redução populacional do planeta. Não sabemos o porquê  disso. Deve ser por interesses! Por dinheiro vivo e seguro!  O saco de ganância nunca enche. Pensamos que  está prestes a começar, mas porque? Quem está por detrás disto? Até agora as luas não mentiram, elas estão prenunciando  muito sangue a ser derramado na terra. Alguma coisa ou até mesmo a terra da qual fomos feitos estão ávidas por sangue. Se concretizar e errarem a receita excedendo na fórmula será uma hecatombe nuclear! Devastação universal dos povos! Varredura no planeta para extinção geral dos habitantes dele! Atribuem o final da vida na terra á meteoros cadentes. Imaginemos nós que nada sabemos dos segredos militares das grandes nações, quantas bombas atômicas e outras piores estão armazenadas para esta finalidade. Se explodirem todas, a estrutura da terra não resistirá, então se partirá em quantos pedaços for possível, será esmiuçada. A indicação é que a terra se torne uma fornalha ardente em chamas e que no final será inóspita, seca sem vida e coberta por uma nuvem de poeira cósmica que levará alguns anos para assentar no solo se sobrar algum pedaço que dá para considerar, e se ainda estiver na rotação nem que seja no avêsso, o mais provável, se alguém pudesse sobreviver somente para ver, veria só uma completa escuridão, seus astros como lua e sol não iluminariam mais, ficariam ofuscados pelo infinito poeirão envenenado, sem ar sem oxigênio sem nada. Esta é a intenção do Anjo decadente que prometeu destruir tudo o que seria de Deus. Mas não é bem assim! O Poder Supremo de quem venceu a primeira guerra em nada mudou, é cada vez maior e vencerá sempre, não importa quantas batalhas forem preciso travar. Ele é por nós sempre! Basta estender a suas mãos em nosso favor tudo o que é contrário se dissolve em questão de segundos. Ninguém impede os seus planos e decretos estabelecidos em detrimento aos seres humanos. Somos a sua riqueza e relíquia as quais já lhe demos muito trabalho e até um sacrifício que não temos como lhe recompensar em tempos nenhum.  Agora se nós nada merecermos e ele permitir que tudo aconteça, aí já é outro caso. Tenham a certeza que um dia esta terra será:  "Nada, como do Nada fora criada"! Veio do Nada, e para o Nada voltará. Oxalá as luas vermelhas estejam equivocadas desta vez e a sorte esteja do nosso lado. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk   FIM -  202

"COISAS DE CABOCLO DE LUIZÃO-O-CHAVES" 03/06/2017

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sábado, 3 de junho de 2017

AH! SE OS ANIMAIS FALASSEM

                         
                       
Um velho boiadeiro depois de muitos anos de viagens no estradão comandando um grupo de peões conduzindo boiadas por este país afora um dia resolveu montar seu próprio negocio. Além de uma grande experiência no ramo, tinha algumas economias calculou, planejou, estudou com calma e paciência,  na conclusão de tudo:  De hoje em diante serei comprador de gado para aqueles que não se aventuram a sair viajando para esta finalidade. O negócio deu muito certo estava feliz mesmo, só que naquela época as andanças, viagens e transportes do gado eram a cavalo, viajavam meses e meses no estradão empoeirado, com chuvas e frio e muita canseira, não eram como nos dias de hoje que os compradores de gado até para os frigoríficos andam de carro do ano, as estradas são todas asfaltadas e as de terra são de cascalhos até nas entradas das fazenda por mais distante que sejam dos grandes centros e das cidades de importância para estas transações. O transporte do gado são todos motorizados, caminhões e frotas boiadeiros fazem todo o serviço com extrema rapidez. Então o nosso velho peão estradeiro tinha sua montaria de excelente qualidade e um cão de sua guarda. Uma mula de nome "Londrina" e o seu cão de nome "Forasteiro". Além de outras montarias que lhe serviam de reserva ou revezamento das contínuas viagens que fazia o mês inteiro, quando estava baqueados pelo cansaço de tantas viagens pelos sertões, tirava uns dez dias para o merecido descanso. Dava gosto ver os seus companheiros do trecho, o cão e a mula e os demais. Coisa interessante são os animais quando  aquerenciam ou se apegam aos seus donos e aos outros animais, parecem que se entendem um ao outro com uma perfeição que a gente nem crê. Só vendo mesmo. Nas paradas, e nos lugares do negócio a mula ficava de rédeas soltas no chão, não precisava amarra-la, ficava quietinha ali sem se mover para lugar nenhum, parecia uma criança quando a gente o   deixa sentadinho numa cadeira e pede-lhe para que não saia dali. Isto além do cão ficar sentado espiando ou deitar-se embaixo da mula e cochilar, mas cuidando dela para ninguém se aproximar. Era um enorme cão, bem cuidado bem nutrido, seu dono carregava um cantil de alumínio revestido de lã  e com água na garupa para ele nos dias de calor e viagem causticantes, ele bebia na copa do chapéu do velho. Sabe aquelas bolsas de couro de carregar na garupa dos animais? Aquelas como nos filmes de faroeste cheias de água, esta era para a mula. Esta tinha os cascos bem aparados e ferrados até para não estropiar durante a viagem, o cão tinha em cada pata um sapatinho de couro feito por sapateiro qualificado, podiam viajar o dia inteiro mesmo que fosse em estrada pedregosa, pois nestas estradas os cascos do animal e as patinhas do cachorro sofrem muito, e com os escorregões e tropeções do animal maior que até racham os cascos. Era um encanto o cuidado com seus amigos da estrada que o velho tinha. Trazia no bolso da baldrana uma faca grande e afiada e uma pistola automática que era a sua defesa em caso de assaltantes lhe cercarem para roubar, mas era muito feliz o veterano boiadeiro, nunca lhe acontecera nada até ali. Quando nos folguedos ou onde se encontrava após a realização dos seus negócios, nas fazendas ou nos botecos de beira de estradas ou lugarejos era admirada a beleza de seus animais, o cão e a mula! O veterano peão mostrava á todos as habilidades e préstimos dos dois. Atirava a sua carteira lá no chão e desafiava quem a pegasse, o cão colocava as duas patas em cima do objeto e ninguém encostava ali! O Forasteiro não deixava. Outra vez era a mula, dizia: Quem pegar nas suas rédeas pode leva-la, é sua! A mula acendia as orelhas para o lado do intruso, refugava e empinava pronta para dar manotaços ou voltando a traseira oferecendo-lhe um par de coices certeiros e mortais. Tudo era diversão para os espectadores. Carregava muito dinheiro para as compras nas fazendas, tempos bons quase não havia salteadores naquela época, vez por outra acontecia mas, era muito raro. Trazia também uma enorme capa de chuva e a cama de couro, aquelas que a pessoa fica encasulado em caso de pernoitar em algum lugar longe de casas ou lugarejos. Certa ocasião  viajou longe de seu recanto, levou a carteira recheada de dinheiro, matula para ele e os amigos durante a viagem, tudo indicava que seria uma longa viagem. Já tinha mais de uma hora de viagem quando o cão se ausentou deles, voltando para trás, demorou um bocado e depois retornou e ganindo, latindo para seu dono, como se lhe chamasse a atenção por alguma coisa, dai a pouco sumiu de novo e a mula começou a empacar e querer voltar para traz também, como obedecendo o cão no seu latido e uivo. O patrão não se incomodou com aqueles gestos dos companheiros, mas estes insistiam, a mula tomava-lhe as rédeas querendo voltar para traz, o cão deu de sentar e uivar longamente, então o homem pensou consigo: Este animal está louco! Só pode ser loucura mesmo. Ele nunca fez isto! Parou ficou olhando o cão a distancia, ele abanava o rabo e se dirigia para traz como quem dizia: Venha logo amigo, me siga! A mula queria acompanhá-lo mas o homem não quis. Pensou: Vou matar este cachorro, está louco mesmo, apeou da mula amarrou-a num arbusto na beira da estrada e seguiu o cão, este estava sentado no meio da estrada olhando-o e esperando para voltarem juntos para traz. Mas o peão velho sacou da pistola e deu dois tiros no cão, que  saiu cai aqui,  levanta ali baleado mas correndo, o homem foi atrás dele um trecho longo para acabar de matá-lo. Qual não foi a triste surpresa que teve. O cão caiu no meio da estrada ficando imóvel. O velho foi até ele ver se estava morto mesmo e tirá-lo dali. Quando removeu o animal viu que ele estava deitado em cima de sua carteira contendo todo o dinheiro que levava para comprar o gado. O pobre boiadeiro desabou no chão, caindo em prantos e lamentando a loucura que fizera com seu animal de estimação. Em desespero pensava: Meu Deus! Porque fui tão estúpido! Poderia ao menos entender os gestos de meu amigo!  Ele  queria me dizer alguma coisa, mas ele não fala! Nem pensei nisso! O velho não percebeu quando a sua carteira tinha caído do bolso, mas o cão tentou fazê-lo entender e voltar, mas o boiadeiro não lhe obedeceu. Depois se lembrou da mula que fizera o mesmo, mas de nada adiantou. Atormentado de remorso e com o rosto banhado de lágrimas tomou-o nos braços entrando no mato e com a faca cavou uma cova rasa e nela enterrou seu melhor amigo. Voltou da viagem dali para casa muito triste. A pobre mula quando passou por ali sentindo o cheiro de sangue do cão soltou um zurrado lamentoso e muito triste como se despedisse do companheiro de longas viagens, e que por muitos anos foram amigos inseparáveis. Os animais também se amam! Ah! se os animais falassem! Melhor dizer: Ah! se os humanos entendessem os animais! Mas cada um tem a sua linguagem.  Em todo segmento de nossa vida temos a obrigação de conhecer e entender o que fazemos, onde estamos, o que nos rodeia, com quem trabalhamos, as nossas vizinhanças, as pessoas com as quais nos lidamos, convivemos e negociamos. Esta faculdade de conhecer e discenir as coisas, pessoas e animais a nós os humanos é um dom gratuito dado por Deus para facilitar nossa convivência no meio ambiente. Mas muitos de nós nos tornamos cegos, grosseiros e estúpidos e não se interessando usá-lo quando é necessário. Nascemos para viver em família,  colônia,  comunidade, aldeia,  sociedade e nunca para sermos solitários, sabem porque? Porque temos o dom da FALA. Ninguém foi criado para ficar falando sozinho ou para as paredes. Observem que as pessoas que vivem solitárias nunca estão só, criam animais de estimação e conversam com eles e todos nos entendem, sejam quais forem. Muitos de nós é que estamos atrasados por não entender eles. São mais sábios do que nós pensamos.  Portanto o conhecimento que cultivamos e onde é aplicado com atenção nos livra de cometer injustiças, porque esta campeia a miúde o nosso descuido para se exaltar. A injustiça é a maior inimiga nossa, tanto é que quando a cometemos seja em que circunstância for, e com quem quer que seja, nós a sentimos, pesa algo diferente na consciência e no coração aí seremos passiveis de castigos, repreensões e Juízo. Os povos andam muito atarefados, para não dizermos que andam gananciosos em demasia por dinheiro e que não prestam atenção em nada á sua volta  mas só ao que  lhes convém., e muitos tem remorsos do que fizeram por falta de cuidado. Tchau! - 201


"COISAS DE CABOCLO DE LUIZÃO-O-CHAVES"  
1º DE JUNHO DE 2017
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